FONTE: Ministério RBC http://www.mensagensqueedificam.com
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Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
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Amo o Dia de Gratidão, ou de Ação de
Graças, como é muito conhecido. Não pela chance de nos fartarmos com boa comida
ou aproveitar as divulgadas liquidações nos shoppings. Amo o Dia da Gratidão
por causa da tradição de celebrarmos o trabalho duro e sermos gratos por uma
colheita generosa.
Quase todas as culturas e tradições têm
algum tipo de celebração da colheita. A ideia de que ao longo do ano
trabalhamos arduamente nos campos de nosso empreendimento particular, a
colheita foi feita e estamos prontos para o período sazonal, merece um dia de
festa.
A partir da revolução industrial,
especialmente na América do Norte, muitos deixaram as fazendas, seduzidos pelo
conforto e segurança de 40 horas semanais de trabalho com carteira assinada.
Coletivamente perdemos a compreensão básica do significado de cultivar, semear
e colher.
Já no fim da era industrial,
particularmente no mundo ocidental, necessitamos desenvolver e compreender
esses princípios. O cultivo do solo é uma grande metáfora para todos os tipos
de empreendimentos. É necessário não apenas cultivar e semear para que haja
colheita, mas outras ideias, como trabalhar duro, ser engenhoso, cuidar do
equipamento e usar todos os recursos com sabedoria, também são necessárias.
Isso não se aplica apenas ao cultivo do solo, mas também ao mercado de
trabalho e nossa vida particular.
Negócios fracassam não por pouco capital
ou outro problema fundamental, mas simplesmente porque tentam colher antes de
terem semeado.
A era industrial nos ensinou a chegar no
horário e fazer o que nos mandam. O “homem” − proprietário ou pessoa a quem nos
reportamos − nos dará um cheque no final do mês. Bons colaboradores recebem bom
pagamento para fazer um trabalho mediano.
Precisamos voltar a pensar como
fazendeiros e sitiantes novamente: trabalhar duro o dia inteiro, confiar nos
recursos que possuímos e confiar que Deus irá prover como sempre faz, clima,
tempo, lugar, oportunidade e boa ajuda de amor e misericórdia.
Enquanto isso, trabalhemos o
"solo", vigiemos os "rebanhos", façamos o melhor e
esperemos pelo tempo certo de colher. Então, podemos com todo o direito
celebrar a abundante colheita que nos é dada. Embora nos sintamos gratos e
expressemos isto o ano inteiro, podemos fazê-lo especialmente no dia designado
como Dia de Gratidão. Eis algumas ideias tiradas da Bíblia de como deveríamos
ser gratos:
Deus
recompensa os que confiam nEle.“Confie no Senhor e faça o bem; assim
você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele
atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie
nEle, e Ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o
sol do meio-dia que você é inocente” (Salmos 37.3-6).
As
bênçãos de Deus excedem nossa imaginação. “Como
é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança, e não vai atrás dos
orgulhosos, dos que se afastam para seguir deuses falsos. Senhor meu Deus!
Quantas maravilhas tens feito! Não se pode relatar os planos que preparaste
para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!”(Salmos
40.4-5).
Questões Para Reflexão ou Discussão:
1. Quais
as razões pelas quais você é grato hoje?
2. Quando
você pensa nas boas coisas da sua vida, as suas “bênçãos”, você as considera
como vindas de Deus ou como resultado de seu trabalho duro e iniciativa?
3. Pode
alguém ser grato enfrentando tempos de grande adversidade, problemas na
família, dificuldades financeiras ou desafios no trabalho?
4. Pensando
na analogia do cultivo do solo – semear, cultivar e colher – quais as suas
aplicações no mercado de trabalho?
Desejando considerar outras
passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 96.1-13;
98.1-9; 105.1-7; 106.1-3; Provérbios 20.4; 27.18; 28.19.