terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Fazer de Novo ou Novo Começo___ Por Robert Tamasy

FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com

Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
            Para cada um de nós o final do ano pode significar coisas diferentes. Algumas empresas baseiam seu ano fiscal no calendário, então, para elas é tempo de avaliar o ano a terminar, bem como planejar e fazer previsões para o ano prestes a começar.

            Muitos olharão para o ano que passou e relembrarão triunfos e derrotas, alegrias e fracassos. Alguns terão reflexões felizes, pensando em tantas coisas positivas experimentadas ao longo dos últimos 12 meses. Outros, ainda, adotarão a atitude “já vai tarde”, felizes por dizer adeus a um ano cheio de desapontamentos e esperanças e sonhos não realizados.

            Alguns olharão o ano que passa com arrependimento, ansiando por um “fazer de novo”, uma oportunidade para refazer coisas imprudentes que fizeram ou anular palavras infelizes que foram ditas. Outros vão encarar o final desse ano e o nascimento do outro como oportunidade para novo começo, a chance de criar novos objetivos e buscar novas decisões.

            Quais são seus pensamentos ao se preparar para iniciar um novo calendário, contando os dias finais deste ano? Você está satisfeito com o ano que passa e espera o novo com entusiasmo? Na expectativa de construir sobre os fundamentos que lançou ao longo do ano que passa, esperando coisas maiores e melhores no decorrer do próximo? Não importa que perspectivas tenhamos, a Bíblia oferece diretrizes úteis à medida que (prontos ou não) fazemos a transição de um ano para o outro: 

Construa sobre o passado um futuro melhor. Por mais estranho que pareça, geralmente aprendemos mais com as lutas e os fracassos. É mais fácil identificar o que deu errado, para que ao avançarmos não venhamos a repetir os mesmos erros. “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma” (Tiago 1.2-4). 

Não se deixe prender pelo passado. Podemos aprender com o passado, mas ficar nele resulta em paralisia emocional. Erros do passado não podem ser remediados, como o apóstolo Paulo bem sabia. Assim, ele se determinou a permanecer olhando adiante, focado na missão que Deus lhe dera. “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3.13-14).  

Prepare-se cuidadosamente antes de agir. Podemos planejar e estabelecer metas, mas será que elas são as certas? As Escrituras nos estimulam a nos voltarmos para Deus em busca de sabedoria para saber como agir, e quando. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1.5). 

Aja com fé. Geralmente oramos, pedindo a Deus sabedoria e direção e então, imediatamente começamos a questionar se o caminho no qual Ele parece nos guiar é o que deveríamos seguir. Fé não é apenas uma questão de pedir; é estar disposto a aceitar e agir seja qual for a revelação que Ele dê. “Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá alguma coisa do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz” (Tiago 1.6-8). 

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1. Quais são seus pensamentos, preocupações e esperanças ao olhar para o ano corrente e o início do novo?
2. Você vê o ano vindouro, como um “refazer”, um novo começo ou nova fonte de preocupação e ansiedade?
3. Você já se encontrou preso ao passado, de maneira não saudável e contraproducente? Qual o resultado de tal fixação?
4. Como você vê o papel de Deus em sua vida e em seu trabalho para o ano vindouro? Ele tem um papel importante e decisivo?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 37.4-5; Provérbios 16.3-4,9; 19.21; 20.24; 21.30; 27.1; Mateus 6.25-34;  Filipenses 3.7-11.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A RESPEITO DA OCASIÃO NATALINA__Pr. Wandeir P Tavares

 FONTEPr. Wandeir Pereira Tavares (parte deste texto foi escrito pelo pastor Odilon Massolar chaves)
Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
A chegada do Natal proporciona uma mudança visual nas lojas, nas casas e nas cidades.  Tudo fica mais colorido, brilhante e lindo. O ambiente natalino proporciona também até mesmo uma mudança no relacionamento entre as pessoas. Enviamos cartões, damos presentes e participamos  da ceia em família ou entre amigos. Porém, tudo isso quase sempre termina no dia seguinte.
Natal é mais do que uma mudança exterior. Natal foi uma intervenção direta de Deus no rumo da história.  Sabemos que Jesus não nasceu dia 25. Sabemos que Jesus não nasceu em Dezembro. Mas o fato de o dia estar errado, de desconhecermos a data correta, não tira em nada a importância do fato: Jesus nasceu! Deus se fez carne e habitou entre nós (João 1:14).
Jesus veio para resgatar o aflito, o sofredor, o oprimido, o carente, o pecador: "Vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o povo" (Lc 2.10). A história não foi mais a mesma desde a vinda de Jesus ao mundo. Mais do que uma mudança posterior no calendário, o nascimento de Jesus colocou fim ao reinado do poder das trevas e determinou a vitória do amor, da vida, dos que buscam ao Senhor em humildade e fé. Uma estratégia de Deus. Havia um propósito do Senhor para resgatar o ser humano.
Do trono de Jessé sairia aquele que reinaria: "De ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2). Portanto o Natal acontece quando saímos de nossa casa e nos dirigimos à casa do nosso próximo, nosso semelhante; entramos no universo dele, identificamo-nos com sua realidade e compartilhamos com aquela casa o nosso pouco.
O propósito de Deus sempre foi salvar  o mundo, por isso, enviou Jesus. Ele entrou no terreno do inimigo, através da humildade e amor. Jesus veio de uma forma humilde: desconhecido, sem maternidade, sem pediatras, sem pertencer a uma família de destaque na sociedade. Ele não foi notícia de primeira página nos jornais e nem nos noticiários da TV. O propósito não era simplesmente nascer e ser lembrado para sempre como uma bela criança na manjedoura. Seu propósito maior era estabelecer o Reino de Deus e chegar até a cruz onde poderia proporcionar plena vitória ao ser humano.
O Natal revela plenamente a face de amor de Deus. Somente o verdadeiro amor pode proporcionar a doação. Diante de tanto ódio, opressão, carência do povo, Deus interveio diretamente, como fez no passado chamando Moisés para libertar o povo do Egito. Agora, não mais profetas, sacerdotes ou anjos.
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Ele mesmo veio: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu..." (João 3.16). Na sua vivência aqui, Jesus não usou de violência nem da força da lei. Usou do poder que há no amor. Ele ensinou como amar. Ele foi todo amor. Ele foi à cruz por amor.
Jesus perdoou a mulher pecadora; esteve na casa do errado Zaqueu; tocou nas feridas do doente rejeitado; amou até o fim e disse que seríamos reconhecidos como discípulos pelo amor. Jesus mostrou a face bela do amor de Deus.
O Natal só tem sentido com a cruz. Gostamos de lembrar só de coisas boas. Celebramos as alegrias. Mas o belo Natal só tem sentido com a ida de Jesus à cruz. Natal não deve ser só lembrado como o grande presente de Deus para a humanidade. O plano de Deus consistia em chegar até a cruz. Jesus se tornou Senhor dos senhores, Rei dos reis.
Sem a cruz, o Natal não existiria. O Natal é um fato que precisa ser anunciado: "E vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores" (Lc 2.17).
O Natal não pode terminar no dia 26 de dezembro. Ele é apenas um início. Somos portadores dessas boas novas. Natal é sinônimo de vida plena. Jesus foi glorificado e deve ser exaltado, anunciado, amado, servido até o fim de nossas vidas. Somente Ele pode nos dar algo real e eterno. Ele é a razão de ser da nossa existência. Ele é o primogênito de toda criação. Por meio dele tudo subsiste.
É nossa missão anunciar e testemunhar a vida plena que há em Jesus diariamente ao mundo!
Neste natal evite o farisaísmo institucional, tribal e apelativo; olhe ao teu redor e deixe Deus te usar. 

"Que a graça e a paz de Cristo Jesus seja contigo leitor amigo. Teu irmão e, não mais que servo, Wandeir.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O Trabalho de Nossas Mãos - Por Jim Mathis


            Todas as semanas me reúno com homens para falar sobre assuntos importantes, profissionais e pessoais. Em nosso grupo do CBMC, recentemente estávamos estudando o salmo 90. Ele é atribuído a Moisés e, ao final, esse líder se dirige a Deus em favor do povo: “...Consolida para  nós, a obra de nossas mãos; sim, consolida a obra de nossas mãos”. Neste caso, “consolidar” significa fazer que alguma coisa se torne amplamente conhecida ou dure por longo tempo. 

            Desde Moisés, e mesmo antes, as pessoas têm desejado fazer coisas que sejam duradouras e valham a pena. No verso 12 do salmo citado, Moisés pede a Deus: "Ajude-nos a contar nossos dias com sabedoria". Sabendo que nosso tempo na Terra é pouco, desejamos fazer algo que possa ser lembrado e faça diferença significativa na esfera geral de nossa vida e na vida dos que encontramos. 

            O significado de “trabalho de nossas mãos” é diferente para cada um de nós. Para alguns, pode ser construir um edifício, uma ponte ou um negócio que beneficie muitos durante gerações. Para outros, pode significar escrever um livro ou compor uma música que mude a vida das pessoas, ou  encontrar cura para doenças fatais. Para outros ainda, pode envolver trabalho de arte, como fotografia, pintar uma tela, ou fazer uma escultura que toque o coração das pessoas.  

            Não importando o que “o trabalho de nossas mãos” signifique especificamente, creio que todos têm o desejo de alcançar certa medida de imortalidade. Compartilhamos profundo anseio de fazer algo de valor, algo que sobreviva a nós e faça do mundo um lugar melhor.

            Um dos motivos por que aprecio minha profissão, lidando com restauração de fotos, não é somente a prática da perícia que desenvolvi ao longo de anos, mas também por ajudar pessoas a perpetuar sua herança, ou um pedaço de sua história para gerações futuras. Elas vão olhar para "o trabalho de minhas mãos" muito depois que eu tiver partido. Uma simples foto pode mudar uma vida, talvez o mundo.

             Para os seguidores de Jesus Cristo isso tem uma magnitude ainda maior. No “sermão do monte”, Jesus Se referiu ao impacto eterno que nosso trabalho pode exercer sobre outras pessoas. “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mateus 5.16). O trabalho que realizamos e a maneira como o fazemos, reflete nosso relacionamento com o Deus em quem reivindicamos crer e dizemos servir.

            Na mesma mensagem Jesus falou sobre a perspectiva que devemos manter enquanto trabalhamos: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mateus 6.19-21). 

            Se quisermos que nossa vida faça diferença duradoura e tenha impacto que resulte em certa medida de imortalidade, a melhor maneira é desempenharmos “o trabalho de nossas mãos” de maneira a direcionar as pessoas para Deus e a vida eterna que vem depois desta.

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1. O que você considera ser “o trabalho de suas mãos”? Por que ele é importante para você?
2. Concorda que através de nosso trabalho podemos alcançar certa medida de imortalidade?
3. Seu trabalho faz diferença na vida de outras pessoas? Se não, como fazer para mudar isso?
4. Em sua opinião, é importante ter uma perspectiva eterna na forma de abordar nosso trabalho?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 12.24; 22.29; 27.18; Efésios 2.10; Colossenses 3.17,23-24; 2Timóteo 3.16-17

sábado, 13 de dezembro de 2014

FIXANDO EXPECTATIVAS DA EQUIPE _____Robert Tamasy

 FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com
Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
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Treinamento de Equipes.
            Um papel importante do líder, geralmente negligenciado, é Administrar as Expectativas da Equipe. Envolve expectativas pessoais como desempenho, produtividade e estabelecimento de metas. Mas também pode se referir a expectativas da organização, que vai de vendas a lucratividade, passando por missão e valores corporativos. Transmitir expectativas exige habilidade para comunicar não apenas o que é esperado da equipe, mas também porque foram estabelecidas e de que forma serão atendidas.   

            Geralmente é mais fácil de dizer do que fazer, porque exige que a equipe “compre” a ideia, ou seja, aceite e se comprometa a se esforçar para satisfazer tais expectativas. Só porque o líder acha que certas expectativas são boas e vale a pena persegui-las não garante que a equipe vá concordar com ele. 

           Quando Neemias ouviu que os muros de Jerusalém estavam em grande ruína, inspecionou os danos e reuni u a equipe para reconstrução. Suas expectativas eram claras: “Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos reconstruir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante” (Neemias 2.17). 

           Jesus Cristo provou ser o maior formador de equipes de todos os tempos e estabeleceu expectativas claras e irresistíveis:“Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e seu irmão André lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: ‘Sigam-Me, e Eu os farei pescadores de homens’. No mesmo instante eles deixaram as suas redes e O seguiram. Indo um pouco mais adiante, viu num barco Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, preparando as suas redes. Logo os chamou, e eles O seguiram, deixando o seu pai, Zebedeu, com os empregados no barco” (Marcos 1.16-20). 

            Tal reação, dados os fortes laços que aqueles homens tinham, indica que eles sentiram que aquela era uma causa a que queriam se juntar. E Jesus não dourou a pílula, tornando as expectativas irreais. Ele foi direto ao dizer-lhes: “Eu lhes disse essas coisas para que em Mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (João 16.33). 

            Mesmo Suas palavras de despedida foram cheias de expectativa para inspirar Seus seguidores: "Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei. E Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”  (Mateus 28.19-20). Não havia ambiguidade naquilo que Ele esperava que Seus discípulos fizessem. 

Questões Para Reflexão ou Discussão:
1. Como líder, como você lida com as expectativas de sua equipe?

2. As expectativas com as quais você trabalha orientam o trabalho que você e sua equipe desempenham e a forma como o fazem?

3. O que pode acontecer a uma equipe quando as expectativas são obscuras, irreais ou não são prontamente aceitas?

4. Você concorda que Jesus é um bom exemplo de líder que fixou e administrou expectativas de Sua equipe? Como você avalia Seus resultados?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 16.23; 20.15; 22.11; 29.18; João 6.66; 15.4-8; Filipenses 4.8-9; 2Timóteo 2.2.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Você corre de quê, por quê e para o quê? - Por Robert J. Tamasy

 FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com

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           No frenético mundo profissional parece que todo mundo está correndo, tentando desesperadamente chegar seja lá onde for e o mais rápido possível. Para onde você está correndo? Melhor: Para o quê e do que você está correndo?

            Um amigo levantou estas questões em recente palestra. Perguntei-lhe se poderia tomá-las emprestadas e adaptá-las para um artigo. O título da preleção foi: “Quatro qualidades do homem de Deus” . Achei que se aplicariam ao “empresário e profissional de Deus”. Mesmo que você não pense de si mesmo dessa maneira, me acompanhe porque esses princípios são relevantes para nós.

            A palestra estava centrada no que Paulo escreveu a Timóteo: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos”.  Acrescentou: “Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez boa confissão na presença de muitas testemunhas” (1Timóteo 6.10-12). Esse texto levanta quatro questões que, como empresário ou profissional, você deveria considerar: 

1. Do que você está correndo? Podemos correr de muitas coisas: fracassos; obrigações pessoais, profissionais e financeiras; experiências ruins; lembranças desagradáveis; situações estressantes. Mas será que corremos das circunstâncias que nos tentam transigir com a ética ou trair nossas convicções? Por isso, os seguidores de Cristo são advertidos a "fugir da idolatria” (1Coríntios 10.14b), significando tudo o que possa desviá-los de crenças e valores estimados.

2. O que você está buscando? Ao progredir no mercado podemos buscar inúmeras coisas: promoção; mais responsabilidade; maior contribuição ao empreendimento. Mas podemos ser consumidos pela busca de poder, posição e bens materiais, coisas que atraem o orgulho. Paulo instigava Timóteo a buscar “justiça, piedade, fé, amor, perseverança e mansidão” (1Timóteo 6.11).

3. Pelo que você luta? Se alguém da nossa família ou nosso amigo estiver correndo perigo lutaremos por sua proteção e segurança. Com frequência lutamos pela próxima venda, pelo próximo cliente, ou por uma “fatia do mercado”. Mas como Paulo, será que combatemos “o bom combate da fé” (1Timóteo 6.12)? Estamos determinados a sustentar nossas crenças mais profundas, mesmo que a custo pessoal ou profissional?

4. No que você se agarra? Nos negócios existem muitas coisas a que se apegar: reputação, status, rendimentos, até mesmo o escritório bem posicionado ou uma vaga de estacionamento. Mas será que somos igualmente diligentes em nos agarrarmos a coisas não tão tangíveis, mas que, em última instância, são de grande valor? Paulo escreveu: “Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado” (1Timóteo 6.12).

            São questões importantes para se pensar, você não acha?  

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1.    Você concorda que a maioria das pessoas no mercado de trabalho estão correndo freneticamente, mesmo não sabendo muito bem para onde estão indo?
2.    E você, do que está correndo nestes dias e o que está buscando?
3.    Por que coisas você está lutando e qual a razão?
4.   Quais as coisas mais importantes de sua vida e carreira pelas quais você luta? E se você as perdesse?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Mateus 6.19-24; Lucas 15.1-10; Filipenses 3.12-14; 2Timóteo 2.22; Tiago 4.7.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Celebrando a Colheita Com Gratidão - Por Jim Mathis

FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com
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Treinamento de Equipes.
Amo o Dia de Gratidão, ou de Ação de Graças, como é muito conhecido. Não pela chance de nos fartarmos com boa comida ou aproveitar as divulgadas liquidações nos shoppings. Amo o Dia da Gratidão por causa da tradição de celebrarmos o trabalho duro e sermos gratos por uma colheita generosa.

Quase todas as culturas e tradições têm algum tipo de celebração da colheita. A ideia de que ao longo do ano trabalhamos arduamente nos campos de nosso empreendimento particular, a colheita foi feita e estamos prontos para o período sazonal, merece um dia de festa.

A partir da revolução industrial, especialmente na América do Norte, muitos deixaram as fazendas, seduzidos pelo conforto e segurança de 40 horas semanais de trabalho com carteira assinada. Coletivamente perdemos a compreensão básica do significado de cultivar, semear e colher.

Já no fim da era industrial, particularmente no mundo ocidental, necessitamos desenvolver e compreender esses princípios. O cultivo do solo é uma grande metáfora para todos os tipos de empreendimentos. É necessário não apenas cultivar e semear para que haja colheita, mas outras ideias, como trabalhar duro, ser engenhoso, cuidar do equipamento e usar todos os recursos com sabedoria, também são necessárias. Isso não se aplica apenas ao cultivo do solo, mas também  ao mercado de trabalho e nossa vida particular.

Negócios fracassam não por pouco capital ou outro problema fundamental, mas simplesmente porque tentam colher antes de terem semeado.

A era industrial nos ensinou a chegar no horário e fazer o que nos mandam. O “homem” − proprietário ou pessoa a quem nos reportamos − nos dará um cheque no final do mês. Bons colaboradores recebem bom pagamento para fazer um trabalho mediano.

Precisamos voltar a pensar como fazendeiros e sitiantes novamente: trabalhar duro o dia inteiro, confiar nos recursos que possuímos e confiar que Deus irá prover como sempre faz, clima, tempo, lugar, oportunidade e boa ajuda de amor e misericórdia.

Enquanto isso, trabalhemos o "solo", vigiemos os "rebanhos", façamos o melhor e esperemos pelo tempo certo de colher. Então, podemos com todo o direito celebrar a abundante colheita que nos é dada. Embora nos sintamos gratos e expressemos isto o ano inteiro, podemos fazê-lo especialmente no dia designado como Dia de Gratidão. Eis algumas ideias tiradas da Bíblia de como deveríamos ser gratos:

Deus recompensa os que confiam nEle.Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nEle, e Ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente” (Salmos 37.3-6).

As bênçãos de Deus excedem nossa imaginação. “Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança, e não vai atrás dos orgulhosos, dos que se afastam para seguir deuses falsos. Senhor meu Deus! Quantas maravilhas tens feito! Não se pode relatar os planos que preparaste para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!”(Salmos 40.4-5).


Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1.    Quais as razões pelas quais você é grato hoje? 
2.    Quando você pensa nas boas coisas da sua vida, as suas “bênçãos”, você as considera como vindas de Deus ou como resultado de seu trabalho duro e iniciativa?
3.    Pode alguém ser grato enfrentando tempos de grande adversidade, problemas na família, dificuldades financeiras ou desafios no trabalho?
4.    Pensando na analogia do cultivo do solo – semear, cultivar e colher – quais as suas aplicações no mercado de trabalho?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 96.1-13; 98.1-9;  105.1-7; 106.1-3; Provérbios 20.4; 27.18; 28.19.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Vidas Eternas e Coerentes - Por Austin Pryor

FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com
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Treinamento de Equipes.
Em tempos de incerteza econômica, nos tornamos mais concentrados que o normal em investimentos e segurança financeira. Por isso é bom lembrar que no plano eterno das coisas,  dinheiro não é − ou pelo menos não deveria ser − nossa primeira preocupação. Deveríamos evitar ser negligentes acerca de coisas com importância eterna, como estar disponível para Deus e Seus propósitos. Ele ama operar através de pessoas comuns disponíveis para que Ele as use. Eis um exemplo de como Deus usou uma pessoa comum:
Uma cadeia extraordinária de eventos teve início quando Edward Kimball se ofereceu para Deus. Tomado por um senso de urgência depois de saber que tinha pouco tempo de vida, Kimball procurou alcançar jovens através de seu grupo de encontro semanal. Um desses jovens trabalhava em uma loja de sapatos, e Kimball o conduziu a Jesus em uma sala dos fundos da loja. Era D. L. Moody, que se tornou um dos maiores conferencistas do século XIX.
Em uma viagem às Ilhas Britânicas, Moody teve grande impacto na vida do jovem líder, Frederick Meyer, que viajou aos Estados Unidos e falou na Escola de Moody, em Massachusetts. A fala de Meyer transformou o trabalho de outro jovem, J. Wilbur Chapman, que se tornou um dos mais eficientes conferencistas de seu tempo.
Chapman, por fim, transferiu seu trabalho para um funcionário da Associação Cristã de Moços que o ajudara a organizar suas cruzadas. Apesar de não possuir treinamento formal, Billy Sunday aprendeu observando Chapman. Ele foi o instrumento usado para levar centenas de milhares de pessoas a Cristo no início do Século XX, nas grandes cidades dos Estados Unidos.
Em 1924, Sunday dirigiu uma série de conferências em Charlotte, Carolina do Norte, que levaram a outra grande cruzada em 1932, dirigida por Mordecai Ham. Naquele evento um jovem jogador de basebol tomou a decisão de seguir a Cristo. Esse jovem de 16 anos de idade era Billy Graham, a quem Deus usou durante décadas para levar milhões à fé em Cristo. E esses milhões levaram outros milhões de pessoas. Tudo começou porque um homem que estava morrendo, aparentemente sem futuro, fez-se disponível para Deus enquanto ainda havia tempo. É maravilhoso saber que Deus pode usar qualquer pessoa, não importam suas qualificações.
Anos atrás minha esposa Susie sentiu que Deus falava com ela: “Já que Jesus está voltando em breve, você não gostaria de passar adiante a essência do evangelho todos os dias, se você tivesse oportunidade?”  Ela respondeu: “Sim, Senhor, estou disponível para que o Senhor faça isso através da minha vida.” 
Passou a carregar livretos com ela por toda parte. Esses livretos explicam como uma pessoa pode reconciliar-se com Deus e receber vida eterna, e experimentar a alegria de uma vida controlada pelo Espírito de Deus. Ela tem livretos para adultos e crianças, em inglês, espanhol e outras línguas. Ela os entrega a pessoas que encontra todos os dias, desde empregados do mercadinho a entregadores de encomendas, crianças no saguão do cinema, ou a enfermeira que a atendeu no Pronto Socorro.
Centenas de pessoas têm recebido um sorriso caloroso, uma palavra de encorajamento e um livreto de uma dona de casa comum que se colocou à disposição de um Deus que não quer que “ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pedro 3.9). Quem sabe que nova cadeia de eventos poderá ser traçada por ela simplesmente ter se feito disponível?
E você?
Questões Para Reflexão ou Discussão
1.    O que você pensa dessa extraordinária cadeia de eventos que começou com um homem comum e continuou muito além da vida de outros internacionalmente conhecidos?
2.    Se você soubesse que tinha pouco tempo de vida, como gostaria de usar o tempo que lhe resta?
3.    Você concorda que, embora vivamos num mundo material com preocupações tangíveis, devemos nos empenhar para nos engajarmos em atividades com consequências eternas?
4.    Você está atualmente envolvido com coisas que acredita terem ramificações eternas? Caso contrário, que poderia começar a fazer hoje que faria diferença, não só nesta vida, mas também na vindoura?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Mateus 5.13-16; Colossenses 4.5-6; Tiago 2.14-18; 1Pedro 3.15-16.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Característica de Uma Equipe Excelente - Robert Tamasy


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Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.

Se você fosse identificar a marca mais importante de uma equipe que se destaca por sua alta produtividade, qual seria? Talento certamente seria um traço que desejaríamos encontrar. Experiência seria outro. A lista de características desejáveis numa equipe seria extensa, mas existe uma que é indispensável: Unidade.

Fui lembrado disso ao ler o livro de Bob Briner, The Leadership Lessons of Jesus. De seu envolvimento durante décadas com o mundo dos esportes, Briner extraiu e enfatizou que uma qualidade essencial para liderança eficaz é criar e sustentar unidade numa equipe: 

“Treinadores de sucesso geralmente se livram de jogadores muito talentosos que causam desunião. Os demais jogadores, embora não tão talentosos, geralmente são mais bem-sucedidos”, ele escreveu.  “Unidade significa muito: não há substituto para ela. É pré-requisito para sustentar o sucesso... Um líder sábio faz o possível para construir juntamente com aqueles que contribuem para unidade, eliminando da equipe as causas de divisão.”

Unidade numa equipe se aplica para que seja alcançado um objetivo específico. Mas unidade vai além disso e inclui o compromisso mútuo com a missão, visão e valores corporativos que envolvem um empreendimento. Deixar de alcançar unidade, Briner salientou, pode dividir e até mesmo destruir uma equipe com grande potencial.  

Entretanto, isso não significa uniformidade. Uniformidade – insistência para que todos pensem, falem e ajam de maneira idêntica – na verdade pode minar a unidade. Lideranças autocráticas insistem em uniformidade. Mas, como num time esportivo, os jogadores têm papéis e responsabilidades diferentes, mesmo unidos em torno do objetivo comum de vencer. Unidade de uma equipe, no ambiente profissional e empresarial, permite que diferenças complementem o esforço geral necessário para o cumprimento da missão e possibilita amplo espaço para ideias e abordagens diversificadas. 

Como editor de revistas, as sessões de planejamento eram o ponto alto do meu dia, quando fundíamos uma variedade de perspectivas – minhas, do diretor assistente, do diretor de arte, do gerente de negócios e outros membros da equipe – em nossa missão comum de criar uma publicação que servisse nossos leitores. Tínhamos conflitos e, às vezes, discutíamos. E geralmente ríamos. Tínhamos alcançado a unidade, sem a exigência de uniformidade. O todo era maior que a soma de nossas partes.  

A Bíblia aborda o tema “unidade” frequentemente, usando o corpo humano como exemplo. E, ao estabelecer Sua missão terrena, Jesus tinha uma coleção de seguidores extremamente diversificada. Contudo, 2.000 anos mais tarde, vemos em todo o mundo o poder da unidade que o pequeno e diversificado grupo inicial possuía. 

Desunião destrói. Frequentemente no meio empresarial encontramos membros de uma equipe, indivíduos talentosos, colocando suas ambições e objetivos pessoais acima dos demais. Ao invés de tracionar juntos com eficiência, como uma junta de bois equilibrada, eles debilitam o trabalho geral com seu egocentrismo. “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir. Se uma casa estiver dividida contra si mesma, também não poderá subsistir” (Marcos 3.24-25).  

Unidade constrói. Uma verdadeira equipe consiste de membros desejosos e ansiosos para trabalhar juntos, dando suporte uns aos outros, e fazendo o possível para possibilitar o sucesso mútuo. “Se por estarmos em Cristo nós temos alguma motivação... completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (Filipenses 2.1-4). 

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1.    Como é a unidade genuína no ambiente de trabalho, em sua opinião? Que exemplos lhe vêm à mente?
2.    Você já viu os efeitos da desunião, quando pessoas que poderiam ser extremamente bem-sucedidas deixam de atender às expectativas devido a discórdia e divisão?
3.    Se precisasse intervir numa situação onde houvesse grande necessidade de estímulo para se alcançar união, que passos você adotaria?
4.    Olhando o assunto não apenas do ponto de vista profissional, mas também espiritual, por que você acredita que unidade seja tão fundamental?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 133.1-3; Provérbios 25.9-10; 28.2; 29.18; Eclesiastes 4.9-12;  Hebreus 10.24-25.