sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Celebrando a Colheita Com Gratidão - Por Jim Mathis

FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com
Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
Amo o Dia de Gratidão, ou de Ação de Graças, como é muito conhecido. Não pela chance de nos fartarmos com boa comida ou aproveitar as divulgadas liquidações nos shoppings. Amo o Dia da Gratidão por causa da tradição de celebrarmos o trabalho duro e sermos gratos por uma colheita generosa.

Quase todas as culturas e tradições têm algum tipo de celebração da colheita. A ideia de que ao longo do ano trabalhamos arduamente nos campos de nosso empreendimento particular, a colheita foi feita e estamos prontos para o período sazonal, merece um dia de festa.

A partir da revolução industrial, especialmente na América do Norte, muitos deixaram as fazendas, seduzidos pelo conforto e segurança de 40 horas semanais de trabalho com carteira assinada. Coletivamente perdemos a compreensão básica do significado de cultivar, semear e colher.

Já no fim da era industrial, particularmente no mundo ocidental, necessitamos desenvolver e compreender esses princípios. O cultivo do solo é uma grande metáfora para todos os tipos de empreendimentos. É necessário não apenas cultivar e semear para que haja colheita, mas outras ideias, como trabalhar duro, ser engenhoso, cuidar do equipamento e usar todos os recursos com sabedoria, também são necessárias. Isso não se aplica apenas ao cultivo do solo, mas também  ao mercado de trabalho e nossa vida particular.

Negócios fracassam não por pouco capital ou outro problema fundamental, mas simplesmente porque tentam colher antes de terem semeado.

A era industrial nos ensinou a chegar no horário e fazer o que nos mandam. O “homem” − proprietário ou pessoa a quem nos reportamos − nos dará um cheque no final do mês. Bons colaboradores recebem bom pagamento para fazer um trabalho mediano.

Precisamos voltar a pensar como fazendeiros e sitiantes novamente: trabalhar duro o dia inteiro, confiar nos recursos que possuímos e confiar que Deus irá prover como sempre faz, clima, tempo, lugar, oportunidade e boa ajuda de amor e misericórdia.

Enquanto isso, trabalhemos o "solo", vigiemos os "rebanhos", façamos o melhor e esperemos pelo tempo certo de colher. Então, podemos com todo o direito celebrar a abundante colheita que nos é dada. Embora nos sintamos gratos e expressemos isto o ano inteiro, podemos fazê-lo especialmente no dia designado como Dia de Gratidão. Eis algumas ideias tiradas da Bíblia de como deveríamos ser gratos:

Deus recompensa os que confiam nEle.Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nEle, e Ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente” (Salmos 37.3-6).

As bênçãos de Deus excedem nossa imaginação. “Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança, e não vai atrás dos orgulhosos, dos que se afastam para seguir deuses falsos. Senhor meu Deus! Quantas maravilhas tens feito! Não se pode relatar os planos que preparaste para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!”(Salmos 40.4-5).


Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1.    Quais as razões pelas quais você é grato hoje? 
2.    Quando você pensa nas boas coisas da sua vida, as suas “bênçãos”, você as considera como vindas de Deus ou como resultado de seu trabalho duro e iniciativa?
3.    Pode alguém ser grato enfrentando tempos de grande adversidade, problemas na família, dificuldades financeiras ou desafios no trabalho?
4.    Pensando na analogia do cultivo do solo – semear, cultivar e colher – quais as suas aplicações no mercado de trabalho?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 96.1-13; 98.1-9;  105.1-7; 106.1-3; Provérbios 20.4; 27.18; 28.19.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Vidas Eternas e Coerentes - Por Austin Pryor

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Em tempos de incerteza econômica, nos tornamos mais concentrados que o normal em investimentos e segurança financeira. Por isso é bom lembrar que no plano eterno das coisas,  dinheiro não é − ou pelo menos não deveria ser − nossa primeira preocupação. Deveríamos evitar ser negligentes acerca de coisas com importância eterna, como estar disponível para Deus e Seus propósitos. Ele ama operar através de pessoas comuns disponíveis para que Ele as use. Eis um exemplo de como Deus usou uma pessoa comum:
Uma cadeia extraordinária de eventos teve início quando Edward Kimball se ofereceu para Deus. Tomado por um senso de urgência depois de saber que tinha pouco tempo de vida, Kimball procurou alcançar jovens através de seu grupo de encontro semanal. Um desses jovens trabalhava em uma loja de sapatos, e Kimball o conduziu a Jesus em uma sala dos fundos da loja. Era D. L. Moody, que se tornou um dos maiores conferencistas do século XIX.
Em uma viagem às Ilhas Britânicas, Moody teve grande impacto na vida do jovem líder, Frederick Meyer, que viajou aos Estados Unidos e falou na Escola de Moody, em Massachusetts. A fala de Meyer transformou o trabalho de outro jovem, J. Wilbur Chapman, que se tornou um dos mais eficientes conferencistas de seu tempo.
Chapman, por fim, transferiu seu trabalho para um funcionário da Associação Cristã de Moços que o ajudara a organizar suas cruzadas. Apesar de não possuir treinamento formal, Billy Sunday aprendeu observando Chapman. Ele foi o instrumento usado para levar centenas de milhares de pessoas a Cristo no início do Século XX, nas grandes cidades dos Estados Unidos.
Em 1924, Sunday dirigiu uma série de conferências em Charlotte, Carolina do Norte, que levaram a outra grande cruzada em 1932, dirigida por Mordecai Ham. Naquele evento um jovem jogador de basebol tomou a decisão de seguir a Cristo. Esse jovem de 16 anos de idade era Billy Graham, a quem Deus usou durante décadas para levar milhões à fé em Cristo. E esses milhões levaram outros milhões de pessoas. Tudo começou porque um homem que estava morrendo, aparentemente sem futuro, fez-se disponível para Deus enquanto ainda havia tempo. É maravilhoso saber que Deus pode usar qualquer pessoa, não importam suas qualificações.
Anos atrás minha esposa Susie sentiu que Deus falava com ela: “Já que Jesus está voltando em breve, você não gostaria de passar adiante a essência do evangelho todos os dias, se você tivesse oportunidade?”  Ela respondeu: “Sim, Senhor, estou disponível para que o Senhor faça isso através da minha vida.” 
Passou a carregar livretos com ela por toda parte. Esses livretos explicam como uma pessoa pode reconciliar-se com Deus e receber vida eterna, e experimentar a alegria de uma vida controlada pelo Espírito de Deus. Ela tem livretos para adultos e crianças, em inglês, espanhol e outras línguas. Ela os entrega a pessoas que encontra todos os dias, desde empregados do mercadinho a entregadores de encomendas, crianças no saguão do cinema, ou a enfermeira que a atendeu no Pronto Socorro.
Centenas de pessoas têm recebido um sorriso caloroso, uma palavra de encorajamento e um livreto de uma dona de casa comum que se colocou à disposição de um Deus que não quer que “ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pedro 3.9). Quem sabe que nova cadeia de eventos poderá ser traçada por ela simplesmente ter se feito disponível?
E você?
Questões Para Reflexão ou Discussão
1.    O que você pensa dessa extraordinária cadeia de eventos que começou com um homem comum e continuou muito além da vida de outros internacionalmente conhecidos?
2.    Se você soubesse que tinha pouco tempo de vida, como gostaria de usar o tempo que lhe resta?
3.    Você concorda que, embora vivamos num mundo material com preocupações tangíveis, devemos nos empenhar para nos engajarmos em atividades com consequências eternas?
4.    Você está atualmente envolvido com coisas que acredita terem ramificações eternas? Caso contrário, que poderia começar a fazer hoje que faria diferença, não só nesta vida, mas também na vindoura?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Mateus 5.13-16; Colossenses 4.5-6; Tiago 2.14-18; 1Pedro 3.15-16.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Característica de Uma Equipe Excelente - Robert Tamasy


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Se você fosse identificar a marca mais importante de uma equipe que se destaca por sua alta produtividade, qual seria? Talento certamente seria um traço que desejaríamos encontrar. Experiência seria outro. A lista de características desejáveis numa equipe seria extensa, mas existe uma que é indispensável: Unidade.

Fui lembrado disso ao ler o livro de Bob Briner, The Leadership Lessons of Jesus. De seu envolvimento durante décadas com o mundo dos esportes, Briner extraiu e enfatizou que uma qualidade essencial para liderança eficaz é criar e sustentar unidade numa equipe: 

“Treinadores de sucesso geralmente se livram de jogadores muito talentosos que causam desunião. Os demais jogadores, embora não tão talentosos, geralmente são mais bem-sucedidos”, ele escreveu.  “Unidade significa muito: não há substituto para ela. É pré-requisito para sustentar o sucesso... Um líder sábio faz o possível para construir juntamente com aqueles que contribuem para unidade, eliminando da equipe as causas de divisão.”

Unidade numa equipe se aplica para que seja alcançado um objetivo específico. Mas unidade vai além disso e inclui o compromisso mútuo com a missão, visão e valores corporativos que envolvem um empreendimento. Deixar de alcançar unidade, Briner salientou, pode dividir e até mesmo destruir uma equipe com grande potencial.  

Entretanto, isso não significa uniformidade. Uniformidade – insistência para que todos pensem, falem e ajam de maneira idêntica – na verdade pode minar a unidade. Lideranças autocráticas insistem em uniformidade. Mas, como num time esportivo, os jogadores têm papéis e responsabilidades diferentes, mesmo unidos em torno do objetivo comum de vencer. Unidade de uma equipe, no ambiente profissional e empresarial, permite que diferenças complementem o esforço geral necessário para o cumprimento da missão e possibilita amplo espaço para ideias e abordagens diversificadas. 

Como editor de revistas, as sessões de planejamento eram o ponto alto do meu dia, quando fundíamos uma variedade de perspectivas – minhas, do diretor assistente, do diretor de arte, do gerente de negócios e outros membros da equipe – em nossa missão comum de criar uma publicação que servisse nossos leitores. Tínhamos conflitos e, às vezes, discutíamos. E geralmente ríamos. Tínhamos alcançado a unidade, sem a exigência de uniformidade. O todo era maior que a soma de nossas partes.  

A Bíblia aborda o tema “unidade” frequentemente, usando o corpo humano como exemplo. E, ao estabelecer Sua missão terrena, Jesus tinha uma coleção de seguidores extremamente diversificada. Contudo, 2.000 anos mais tarde, vemos em todo o mundo o poder da unidade que o pequeno e diversificado grupo inicial possuía. 

Desunião destrói. Frequentemente no meio empresarial encontramos membros de uma equipe, indivíduos talentosos, colocando suas ambições e objetivos pessoais acima dos demais. Ao invés de tracionar juntos com eficiência, como uma junta de bois equilibrada, eles debilitam o trabalho geral com seu egocentrismo. “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir. Se uma casa estiver dividida contra si mesma, também não poderá subsistir” (Marcos 3.24-25).  

Unidade constrói. Uma verdadeira equipe consiste de membros desejosos e ansiosos para trabalhar juntos, dando suporte uns aos outros, e fazendo o possível para possibilitar o sucesso mútuo. “Se por estarmos em Cristo nós temos alguma motivação... completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (Filipenses 2.1-4). 

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1.    Como é a unidade genuína no ambiente de trabalho, em sua opinião? Que exemplos lhe vêm à mente?
2.    Você já viu os efeitos da desunião, quando pessoas que poderiam ser extremamente bem-sucedidas deixam de atender às expectativas devido a discórdia e divisão?
3.    Se precisasse intervir numa situação onde houvesse grande necessidade de estímulo para se alcançar união, que passos você adotaria?
4.    Olhando o assunto não apenas do ponto de vista profissional, mas também espiritual, por que você acredita que unidade seja tão fundamental?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 133.1-3; Provérbios 25.9-10; 28.2; 29.18; Eclesiastes 4.9-12;  Hebreus 10.24-25.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Proteja a Rota de Suprimentos - Por Rick Boxx

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Um dos nossos clientes de consultoria tem seus negócios reduzidos durante o inverno. Há algum tempo, ao revisar e avaliar o fluxo de caixa projetado para o inverno, ficou evidente que haveria dificuldade para pagar os fornecedores dentro do prazo.

Muitas empresas em situação semelhante optam por ignorar os fornecedores e pagar as faturas quando podem, esquivando-se dos telefonemas de cobrança, inventando desculpas ou simplesmente mentindo para retardar os pagamentos. Meu cliente, entretanto, queria que os fornecedores soubessem o quanto são valorizados. Ele reconheceu o quanto eles eram importantes para sua empresa e não queria pôr em risco seu relacionamento com eles.

Depois de discutir as circunstâncias, reconhecendo as dificuldades financeiras do período por vir, concordamos que uma conversa franca era a melhor e mais atenciosa coisa a ser feita em relação aos fornecedores. Ele declarou abertamente a verdade sobre a situação de sua empresa, e com isso pôde acertar os termos de pagamento com os fornecedores, o que as partes envolvidas acharam aceitável e benéfico.

Em consequência, ao invés de comprometer relacionamentos importantes, eles foram protegidos, e mesmo fortalecidos, e assim, quando os negócios melhoraram na primavera, tudo voltou ao normal. Não houve necessidade de pedidos de desculpas ou justificativas. Meu cliente compreendeu o perigo de subestimar os relacionamentos.

A forma como tratamos todos os que estão relacionados com nosso negócio – inclusive fornecedores – também revela valores e princípios pelos quais operamos. A Bíblia fala enfaticamente sobre a importância da manutenção da integridade e sensibilidade para com todas as pessoas e entidades que nos favorecem e nos servem. Eis alguns exemplos do que ela ensina: 

Esforce-se por manter confiabilidade e retidão. Como nos recorda o ditado, a honestidade é a melhor política, e em nenhuma parte ela é mais aplicável do que nos relacionamentos profissionais. “Eis o que devem fazer: falem somente a verdade uns com os outros, e julguem retamente em seus tribunais”  (Zacarias 8.16).

Engano pode causar dano irreversível. Ás vezes pode parecer conveniente torcer ou mesmo encobrir a verdade para evitar uma situação difícil, porém quando a verdade é revelada, isso pode danificar relacionamentos de forma que não possam ser reparados. “Quem anda com integridade anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto”(Provérbios 10.9).

Nunca assuma compromissos que não esteja inteiramente disposto a cumprir. Na tentativa de segurar clientes e manter negócios é tentador dizer às pessoas o que achamos que elas querem ouvir, mesmo que não possamos garantir o cumprimento de nossas promessas. Falando a Seus seguidores, Jesus denunciou enfaticamente este tipo de comportamento: “Vocês também ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não jure falsamente, mas cumpra os juramentos que você fez diante do Senhor’. Mas Eu lhes digo: Não jurem de forma alguma... Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’... (Mateus 5.33-37).

Proteja sua “linha de abastecimento”. Bons fornecedores, como bons clientes, são indispensáveis para o sucesso de qualquer negócio. Devemos dispensar a cada um a atenção e o cuidado apropriados e merecidos. Não se arrisque a perdê-los. “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos... os cordeiros lhe fornecerão roupa, e os bodes lhe renderão o preço de um campo" (Provérbios 27.23,26).

Questões Para Reflexão ou Discussão
1.      Quando enfrenta o dilema de não ser capaz de pagar suas contas no prazo, você ou sua empresa se mostram inclinados a evitar ser inteiramente sinceros com seus fornecedores ou outros a quem devem dinheiro?
2.      Por que, em sua opinião, as pessoas relutam em ser honestas a respeito das situações que as confrontam?
3.      Qual a importância de integridade nos negócios? Como atalhos imediatos para evitar conversas potencialmente desagradáveis têm consequências de longo prazo?
4.      Pense em promessas ou “votos” que você fez, afirmações feitas a fornecedores e clientes. Você já assumiu compromisso mesmo sabendo que não seria capaz de cumpri-lo?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 14.5; 20.25; Mateus 25.14-30; Lucas 15.1-6; Efésios 6.9; 1Pedro 5.1-3.