terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Fazer de Novo ou Novo Começo___ Por Robert Tamasy

FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com

Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
            Para cada um de nós o final do ano pode significar coisas diferentes. Algumas empresas baseiam seu ano fiscal no calendário, então, para elas é tempo de avaliar o ano a terminar, bem como planejar e fazer previsões para o ano prestes a começar.

            Muitos olharão para o ano que passou e relembrarão triunfos e derrotas, alegrias e fracassos. Alguns terão reflexões felizes, pensando em tantas coisas positivas experimentadas ao longo dos últimos 12 meses. Outros, ainda, adotarão a atitude “já vai tarde”, felizes por dizer adeus a um ano cheio de desapontamentos e esperanças e sonhos não realizados.

            Alguns olharão o ano que passa com arrependimento, ansiando por um “fazer de novo”, uma oportunidade para refazer coisas imprudentes que fizeram ou anular palavras infelizes que foram ditas. Outros vão encarar o final desse ano e o nascimento do outro como oportunidade para novo começo, a chance de criar novos objetivos e buscar novas decisões.

            Quais são seus pensamentos ao se preparar para iniciar um novo calendário, contando os dias finais deste ano? Você está satisfeito com o ano que passa e espera o novo com entusiasmo? Na expectativa de construir sobre os fundamentos que lançou ao longo do ano que passa, esperando coisas maiores e melhores no decorrer do próximo? Não importa que perspectivas tenhamos, a Bíblia oferece diretrizes úteis à medida que (prontos ou não) fazemos a transição de um ano para o outro: 

Construa sobre o passado um futuro melhor. Por mais estranho que pareça, geralmente aprendemos mais com as lutas e os fracassos. É mais fácil identificar o que deu errado, para que ao avançarmos não venhamos a repetir os mesmos erros. “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma” (Tiago 1.2-4). 

Não se deixe prender pelo passado. Podemos aprender com o passado, mas ficar nele resulta em paralisia emocional. Erros do passado não podem ser remediados, como o apóstolo Paulo bem sabia. Assim, ele se determinou a permanecer olhando adiante, focado na missão que Deus lhe dera. “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3.13-14).  

Prepare-se cuidadosamente antes de agir. Podemos planejar e estabelecer metas, mas será que elas são as certas? As Escrituras nos estimulam a nos voltarmos para Deus em busca de sabedoria para saber como agir, e quando. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1.5). 

Aja com fé. Geralmente oramos, pedindo a Deus sabedoria e direção e então, imediatamente começamos a questionar se o caminho no qual Ele parece nos guiar é o que deveríamos seguir. Fé não é apenas uma questão de pedir; é estar disposto a aceitar e agir seja qual for a revelação que Ele dê. “Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá alguma coisa do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz” (Tiago 1.6-8). 

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1. Quais são seus pensamentos, preocupações e esperanças ao olhar para o ano corrente e o início do novo?
2. Você vê o ano vindouro, como um “refazer”, um novo começo ou nova fonte de preocupação e ansiedade?
3. Você já se encontrou preso ao passado, de maneira não saudável e contraproducente? Qual o resultado de tal fixação?
4. Como você vê o papel de Deus em sua vida e em seu trabalho para o ano vindouro? Ele tem um papel importante e decisivo?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 37.4-5; Provérbios 16.3-4,9; 19.21; 20.24; 21.30; 27.1; Mateus 6.25-34;  Filipenses 3.7-11.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A RESPEITO DA OCASIÃO NATALINA__Pr. Wandeir P Tavares

 FONTEPr. Wandeir Pereira Tavares (parte deste texto foi escrito pelo pastor Odilon Massolar chaves)
Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
A chegada do Natal proporciona uma mudança visual nas lojas, nas casas e nas cidades.  Tudo fica mais colorido, brilhante e lindo. O ambiente natalino proporciona também até mesmo uma mudança no relacionamento entre as pessoas. Enviamos cartões, damos presentes e participamos  da ceia em família ou entre amigos. Porém, tudo isso quase sempre termina no dia seguinte.
Natal é mais do que uma mudança exterior. Natal foi uma intervenção direta de Deus no rumo da história.  Sabemos que Jesus não nasceu dia 25. Sabemos que Jesus não nasceu em Dezembro. Mas o fato de o dia estar errado, de desconhecermos a data correta, não tira em nada a importância do fato: Jesus nasceu! Deus se fez carne e habitou entre nós (João 1:14).
Jesus veio para resgatar o aflito, o sofredor, o oprimido, o carente, o pecador: "Vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o povo" (Lc 2.10). A história não foi mais a mesma desde a vinda de Jesus ao mundo. Mais do que uma mudança posterior no calendário, o nascimento de Jesus colocou fim ao reinado do poder das trevas e determinou a vitória do amor, da vida, dos que buscam ao Senhor em humildade e fé. Uma estratégia de Deus. Havia um propósito do Senhor para resgatar o ser humano.
Do trono de Jessé sairia aquele que reinaria: "De ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2). Portanto o Natal acontece quando saímos de nossa casa e nos dirigimos à casa do nosso próximo, nosso semelhante; entramos no universo dele, identificamo-nos com sua realidade e compartilhamos com aquela casa o nosso pouco.
O propósito de Deus sempre foi salvar  o mundo, por isso, enviou Jesus. Ele entrou no terreno do inimigo, através da humildade e amor. Jesus veio de uma forma humilde: desconhecido, sem maternidade, sem pediatras, sem pertencer a uma família de destaque na sociedade. Ele não foi notícia de primeira página nos jornais e nem nos noticiários da TV. O propósito não era simplesmente nascer e ser lembrado para sempre como uma bela criança na manjedoura. Seu propósito maior era estabelecer o Reino de Deus e chegar até a cruz onde poderia proporcionar plena vitória ao ser humano.
O Natal revela plenamente a face de amor de Deus. Somente o verdadeiro amor pode proporcionar a doação. Diante de tanto ódio, opressão, carência do povo, Deus interveio diretamente, como fez no passado chamando Moisés para libertar o povo do Egito. Agora, não mais profetas, sacerdotes ou anjos.
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Ele mesmo veio: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu..." (João 3.16). Na sua vivência aqui, Jesus não usou de violência nem da força da lei. Usou do poder que há no amor. Ele ensinou como amar. Ele foi todo amor. Ele foi à cruz por amor.
Jesus perdoou a mulher pecadora; esteve na casa do errado Zaqueu; tocou nas feridas do doente rejeitado; amou até o fim e disse que seríamos reconhecidos como discípulos pelo amor. Jesus mostrou a face bela do amor de Deus.
O Natal só tem sentido com a cruz. Gostamos de lembrar só de coisas boas. Celebramos as alegrias. Mas o belo Natal só tem sentido com a ida de Jesus à cruz. Natal não deve ser só lembrado como o grande presente de Deus para a humanidade. O plano de Deus consistia em chegar até a cruz. Jesus se tornou Senhor dos senhores, Rei dos reis.
Sem a cruz, o Natal não existiria. O Natal é um fato que precisa ser anunciado: "E vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores" (Lc 2.17).
O Natal não pode terminar no dia 26 de dezembro. Ele é apenas um início. Somos portadores dessas boas novas. Natal é sinônimo de vida plena. Jesus foi glorificado e deve ser exaltado, anunciado, amado, servido até o fim de nossas vidas. Somente Ele pode nos dar algo real e eterno. Ele é a razão de ser da nossa existência. Ele é o primogênito de toda criação. Por meio dele tudo subsiste.
É nossa missão anunciar e testemunhar a vida plena que há em Jesus diariamente ao mundo!
Neste natal evite o farisaísmo institucional, tribal e apelativo; olhe ao teu redor e deixe Deus te usar. 

"Que a graça e a paz de Cristo Jesus seja contigo leitor amigo. Teu irmão e, não mais que servo, Wandeir.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O Trabalho de Nossas Mãos - Por Jim Mathis


            Todas as semanas me reúno com homens para falar sobre assuntos importantes, profissionais e pessoais. Em nosso grupo do CBMC, recentemente estávamos estudando o salmo 90. Ele é atribuído a Moisés e, ao final, esse líder se dirige a Deus em favor do povo: “...Consolida para  nós, a obra de nossas mãos; sim, consolida a obra de nossas mãos”. Neste caso, “consolidar” significa fazer que alguma coisa se torne amplamente conhecida ou dure por longo tempo. 

            Desde Moisés, e mesmo antes, as pessoas têm desejado fazer coisas que sejam duradouras e valham a pena. No verso 12 do salmo citado, Moisés pede a Deus: "Ajude-nos a contar nossos dias com sabedoria". Sabendo que nosso tempo na Terra é pouco, desejamos fazer algo que possa ser lembrado e faça diferença significativa na esfera geral de nossa vida e na vida dos que encontramos. 

            O significado de “trabalho de nossas mãos” é diferente para cada um de nós. Para alguns, pode ser construir um edifício, uma ponte ou um negócio que beneficie muitos durante gerações. Para outros, pode significar escrever um livro ou compor uma música que mude a vida das pessoas, ou  encontrar cura para doenças fatais. Para outros ainda, pode envolver trabalho de arte, como fotografia, pintar uma tela, ou fazer uma escultura que toque o coração das pessoas.  

            Não importando o que “o trabalho de nossas mãos” signifique especificamente, creio que todos têm o desejo de alcançar certa medida de imortalidade. Compartilhamos profundo anseio de fazer algo de valor, algo que sobreviva a nós e faça do mundo um lugar melhor.

            Um dos motivos por que aprecio minha profissão, lidando com restauração de fotos, não é somente a prática da perícia que desenvolvi ao longo de anos, mas também por ajudar pessoas a perpetuar sua herança, ou um pedaço de sua história para gerações futuras. Elas vão olhar para "o trabalho de minhas mãos" muito depois que eu tiver partido. Uma simples foto pode mudar uma vida, talvez o mundo.

             Para os seguidores de Jesus Cristo isso tem uma magnitude ainda maior. No “sermão do monte”, Jesus Se referiu ao impacto eterno que nosso trabalho pode exercer sobre outras pessoas. “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mateus 5.16). O trabalho que realizamos e a maneira como o fazemos, reflete nosso relacionamento com o Deus em quem reivindicamos crer e dizemos servir.

            Na mesma mensagem Jesus falou sobre a perspectiva que devemos manter enquanto trabalhamos: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mateus 6.19-21). 

            Se quisermos que nossa vida faça diferença duradoura e tenha impacto que resulte em certa medida de imortalidade, a melhor maneira é desempenharmos “o trabalho de nossas mãos” de maneira a direcionar as pessoas para Deus e a vida eterna que vem depois desta.

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1. O que você considera ser “o trabalho de suas mãos”? Por que ele é importante para você?
2. Concorda que através de nosso trabalho podemos alcançar certa medida de imortalidade?
3. Seu trabalho faz diferença na vida de outras pessoas? Se não, como fazer para mudar isso?
4. Em sua opinião, é importante ter uma perspectiva eterna na forma de abordar nosso trabalho?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 12.24; 22.29; 27.18; Efésios 2.10; Colossenses 3.17,23-24; 2Timóteo 3.16-17

sábado, 13 de dezembro de 2014

FIXANDO EXPECTATIVAS DA EQUIPE _____Robert Tamasy

 FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com
Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
            Um papel importante do líder, geralmente negligenciado, é Administrar as Expectativas da Equipe. Envolve expectativas pessoais como desempenho, produtividade e estabelecimento de metas. Mas também pode se referir a expectativas da organização, que vai de vendas a lucratividade, passando por missão e valores corporativos. Transmitir expectativas exige habilidade para comunicar não apenas o que é esperado da equipe, mas também porque foram estabelecidas e de que forma serão atendidas.   

            Geralmente é mais fácil de dizer do que fazer, porque exige que a equipe “compre” a ideia, ou seja, aceite e se comprometa a se esforçar para satisfazer tais expectativas. Só porque o líder acha que certas expectativas são boas e vale a pena persegui-las não garante que a equipe vá concordar com ele. 

           Quando Neemias ouviu que os muros de Jerusalém estavam em grande ruína, inspecionou os danos e reuni u a equipe para reconstrução. Suas expectativas eram claras: “Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos reconstruir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante” (Neemias 2.17). 

           Jesus Cristo provou ser o maior formador de equipes de todos os tempos e estabeleceu expectativas claras e irresistíveis:“Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e seu irmão André lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: ‘Sigam-Me, e Eu os farei pescadores de homens’. No mesmo instante eles deixaram as suas redes e O seguiram. Indo um pouco mais adiante, viu num barco Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, preparando as suas redes. Logo os chamou, e eles O seguiram, deixando o seu pai, Zebedeu, com os empregados no barco” (Marcos 1.16-20). 

            Tal reação, dados os fortes laços que aqueles homens tinham, indica que eles sentiram que aquela era uma causa a que queriam se juntar. E Jesus não dourou a pílula, tornando as expectativas irreais. Ele foi direto ao dizer-lhes: “Eu lhes disse essas coisas para que em Mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (João 16.33). 

            Mesmo Suas palavras de despedida foram cheias de expectativa para inspirar Seus seguidores: "Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei. E Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”  (Mateus 28.19-20). Não havia ambiguidade naquilo que Ele esperava que Seus discípulos fizessem. 

Questões Para Reflexão ou Discussão:
1. Como líder, como você lida com as expectativas de sua equipe?

2. As expectativas com as quais você trabalha orientam o trabalho que você e sua equipe desempenham e a forma como o fazem?

3. O que pode acontecer a uma equipe quando as expectativas são obscuras, irreais ou não são prontamente aceitas?

4. Você concorda que Jesus é um bom exemplo de líder que fixou e administrou expectativas de Sua equipe? Como você avalia Seus resultados?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 16.23; 20.15; 22.11; 29.18; João 6.66; 15.4-8; Filipenses 4.8-9; 2Timóteo 2.2.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Você corre de quê, por quê e para o quê? - Por Robert J. Tamasy

 FONTEMinistério RBC http://www.mensagensqueedificam.com

Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão e Mentoria de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
           No frenético mundo profissional parece que todo mundo está correndo, tentando desesperadamente chegar seja lá onde for e o mais rápido possível. Para onde você está correndo? Melhor: Para o quê e do que você está correndo?

            Um amigo levantou estas questões em recente palestra. Perguntei-lhe se poderia tomá-las emprestadas e adaptá-las para um artigo. O título da preleção foi: “Quatro qualidades do homem de Deus” . Achei que se aplicariam ao “empresário e profissional de Deus”. Mesmo que você não pense de si mesmo dessa maneira, me acompanhe porque esses princípios são relevantes para nós.

            A palestra estava centrada no que Paulo escreveu a Timóteo: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos”.  Acrescentou: “Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez boa confissão na presença de muitas testemunhas” (1Timóteo 6.10-12). Esse texto levanta quatro questões que, como empresário ou profissional, você deveria considerar: 

1. Do que você está correndo? Podemos correr de muitas coisas: fracassos; obrigações pessoais, profissionais e financeiras; experiências ruins; lembranças desagradáveis; situações estressantes. Mas será que corremos das circunstâncias que nos tentam transigir com a ética ou trair nossas convicções? Por isso, os seguidores de Cristo são advertidos a "fugir da idolatria” (1Coríntios 10.14b), significando tudo o que possa desviá-los de crenças e valores estimados.

2. O que você está buscando? Ao progredir no mercado podemos buscar inúmeras coisas: promoção; mais responsabilidade; maior contribuição ao empreendimento. Mas podemos ser consumidos pela busca de poder, posição e bens materiais, coisas que atraem o orgulho. Paulo instigava Timóteo a buscar “justiça, piedade, fé, amor, perseverança e mansidão” (1Timóteo 6.11).

3. Pelo que você luta? Se alguém da nossa família ou nosso amigo estiver correndo perigo lutaremos por sua proteção e segurança. Com frequência lutamos pela próxima venda, pelo próximo cliente, ou por uma “fatia do mercado”. Mas como Paulo, será que combatemos “o bom combate da fé” (1Timóteo 6.12)? Estamos determinados a sustentar nossas crenças mais profundas, mesmo que a custo pessoal ou profissional?

4. No que você se agarra? Nos negócios existem muitas coisas a que se apegar: reputação, status, rendimentos, até mesmo o escritório bem posicionado ou uma vaga de estacionamento. Mas será que somos igualmente diligentes em nos agarrarmos a coisas não tão tangíveis, mas que, em última instância, são de grande valor? Paulo escreveu: “Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado” (1Timóteo 6.12).

            São questões importantes para se pensar, você não acha?  

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1.    Você concorda que a maioria das pessoas no mercado de trabalho estão correndo freneticamente, mesmo não sabendo muito bem para onde estão indo?
2.    E você, do que está correndo nestes dias e o que está buscando?
3.    Por que coisas você está lutando e qual a razão?
4.   Quais as coisas mais importantes de sua vida e carreira pelas quais você luta? E se você as perdesse?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Mateus 6.19-24; Lucas 15.1-10; Filipenses 3.12-14; 2Timóteo 2.22; Tiago 4.7.