terça-feira, 26 de agosto de 2014

O Desafio do Contentamento - Jim Mathis

Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.

Fonte: www.cbmc.org.br 


Tenho lutado com o conceito de contentamento há algum tempo. Parece uma virtude passageira. Por uns poucos momentos nos sentimos contentes, e então, algo acontece e o descontentamento começa a insinuar-se. Em outras ocasiões, o descontentamento é algo bom, motivador, positivo. Se você se sente preso a um trabalho que não oferece esperanças de carreira ou maiores desafios, sentir-se descontente pode estimulá-lo a mudanças.

O estudante que está contente com notas medíocres precisa que alguém lhe ateie fogo. Se uma pessoa com 30 anos ainda vive no porão da casa dos pais e está contente jogando vídeo game o dia inteiro, certamente está com problemas. Em qualquer cenário, o descontentamento pode ser benéfico. Entretanto, se você tem 60 anos e não está contente, está prestes a se tornar um velho resmungão ou uma velha rabugenta, tendo que enfrentar uma vida de arrependimentos. A pergunta é: Como encontrar contentamento?

Em nossa cultura contentamento está associado a apatia ou preguiça; pode ser, em certo sentido. Mas muitos descobriram que o verdadeiro contentamento é o segredo para felicidade. Quando atingi a maioridade na década de 60, havia muita discussão sobre “encontrar-se a si mesmo”, baseada na ideia que fomos criados para um propósito específico. Creio que isso é verdade. E o quanto antes descobrirmos nosso propósito, melhor.

Contentamento está relacionado a idade. Uma pessoa de mais idade, madura, deveria estar contente. Uma mais jovem provavelmente não deveria se sentir contente, a menos que já tenha encontrado seu propósito na vida e sua vocação.

Levei anos até me dar conta que sou artista. É não me encaixo no estereótipo que tenho de artista. Sou bom em matemática e ciências, não sou excêntrico nem cheio de maneirismos. Pelo menos, não acho que seja. Depois de ter ultrapassado meus preconceitos e tomado consciência que sou de fato artista, e que isto é parte do que sou como pessoa, comecei a fazer o que os artistas fazem – arte. Isso se deu através da fotografia e da música, parte como homem de negócios e parte pelo prazer proporcionado por essas atividades.

Seja qual for a maneira pela qual fomos exclusivamente designados  executivo, administrador, vendedor, equipe de apoio, contador, advogado, médico, professor ou outra vocação  esforçar-se para ter contentamento é essencial.

O apóstolo Paulo declarou isto claramente: “Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito ou passando necessidade” (Filipenses 4.12). Ele estava falando de algo além do trabalho, de descobrir contentamento em qualquer aspecto da vida.

Seja no trabalho ou em nossas buscas pessoais, sem contentamento, felicidade e alegria sempre estarão além do nosso alcance.

Próxima semana tem mais!
Questões Para Reflexão ou Discussão  

1.    O que contentamento significa para você? Você já o experimentou e o está experimentando neste momento?
2.    Você pode pensar em situações em que sentir-se descontente foi algo útil e benéfico para você?
3.    Sentimentos de descontentamento já foram problema para você ou alguém próximo?
4.    O que você acha que Paulo quis dizer ao declarar: “Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação”. Você acha essa atitude realista, especialmente no nosso mundo sempre em transformação?

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O Inegociável Serviço ao Cliente - Por Robert Tamasy

Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.

            Aprendi uma verdade universal sobre negócios, que todos deveriam aplicar: é mais fácil reter clientes que atrair novos! Este princípio se aplica a empresas e organizações com ou sem fins lucrativos. E o melhor modo de manter o que já se tem é com excelente serviço ao cliente. 

            Lembrei-me disso recentemente quando minha esposa e eu tivemos uma experiência realmente desanimadora num restaurante do qual somos fregueses habituais. Quando chegamos, dois membros da equipe discutiam um problema com outro colega. Ao perceber que a conversa estava num tom alto o suficiente para ser ouvida, a recepcionista rapidamente desculpou-se. 

            O jovem que nos levou a nossos lugares era agradável, mas o que nos serviu foi talvez o pior que já vimos em qualquer lugar. Era ríspido, não sorria, parecia desatento e nos fez sentir como se fôssemos intrusos. Não vou aborrecer você descrevendo detalhes do serviço deficiente que nos foi apresentado, exceto para dizer que foi a primeira vez que me lembro de ficar ansioso para terminar uma refeição e deixar o restaurante. 

            Ao contrário do que é tão comum hoje, não usei a mídia social para registrar meu descontentamento. Ao invés disso, fui à página de serviço ao cliente do restaurante e descrevi nossa péssima experiência. Dentro de uma hora, o gerente nos ligou para pedir desculpas, solicitar mais detalhes e insistir em “reparar as coisas”, nos enviando um vale para uma nova refeição. Aquilo me pareceu bem razoável, mas semanas mais tarde ainda não tínhamos recebido nada, nem notícias do gerente ou outra pessoa do restaurante. 

            Assim, não apenas recebemos um serviço deficiente, como fomos levados a pôr em dúvida a integridade da administração do restaurante. Se você quiser um exemplo de um péssimo serviço ao cliente, este é um. Não pensamos jamais em retornar ao local, apesar das boas experiências do passado.

            Compararia esta experiência com empresas das quais fui consultor e onde o serviço ao cliente era prioridade máxima. Buscavam, se possível, exceder às expectativas dos clientes e, havendo um problema, davam ao assunto total e imediata atenção, determinados a fazer sempre o que é correto. Como é possível fazer isso? A Bíblia oferece recomendações que funcionam, não importa a convicção espiritual de quem faz uso delas:

Cuide dos outros como gostaria que cuidassem de você. Para criar uma cultura cujo foco é o cliente, uma boa pergunta é: “Como eu gostaria de ser tratado?” Jesus disse a Seus seguidores: “Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles” (Lucas 6.31).

Dar é o meio mais seguro de receber o que queremos e ainda atingir nossos objetivos. Dar, seja materialmente ou em termos de serviço, proporciona recompensa – a satisfação do outro, lealdade e senso de bom desempenho. “Lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’” (Atos 20.35).  

Coloque os outros em primeiro lugar. Quando os clientes se tornam conscientes de ser objeto do melhor serviço e atenção possíveis, mesmo além de suas expectativas, a repetição de negócios está potencialmente garantida. “Humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros”(Filipenses 2.3-4). 

Próxima semana tem mais!
Questões Para Reflexão ou Discussão  

1.    Como cliente, você já teve uma inesquecível má experiência? Como você reagiu? Você continua como cliente da empresa?
2.    Qual é a atitude geral da sua empresa quanto ao serviço ao consumidor? Há uma declaração formal de seu compromisso e filosofia nesta área?
3.    Você concorda que é mais fácil reter o cliente que se tem do que encontrar e desenvolver novos?
4.    Qual das passagens e princípios bíblicos citados significa mais para você?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 18.12; Mateus 20.27-28; Marcos 10.45; Lucas 22.27; 2Coríntios 8.9; Filipenses 2.7.

sábado, 16 de agosto de 2014

Vinho Novo - Odres Velhos!____Jim Mathis

Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
             Recebi uma ligação telefônica interessante de um fotógrafo de outra cidade, reclamando que meus preços eram muito baixos. Depois de descobrir que ele não estava brincando, percebi que ele usava um modelo de negócios muito em voga entre os anos 1950 e 90.

            Na época, muitos fotógrafos tiravam fotos com um filme colorido e o enviavam a um laboratório para processamento e impressão. As taxas cobradas dos clientes nem sempre cobriam esses custos. Os fotógrafos ganhavam dinheiro vendendo ampliações caras, impressas pelo laboratório fotográfico. Tentavam aumentar seus ganhos vendendo cópias, mas quem mais lucrava com isso era o laboratório. Por esta razão, tornei-me proprietário de um laboratório fotográfico durante a maior parte daquele período.

            A fotografia digital fez mais do que eliminar filmes e revelação. Pela primeira vez desde a década de 50 ela recolocou o controle da imagem de volta às mãos do fotógrafo. Foi uma mudança de paradigma na forma como eram feitas as fotos, exigindo um conjunto diferente de habilidades, como experiência com softwares de aperfeiçoamento de fotos, habilidade com impressão a jato de tinta e novas fórmulas de remuneração dos custos.

            Muitos fotógrafos deixaram de compreender essas mudanças e ainda enviam seus arquivos digitais para serem impressos em laboratórios fotográficos, eliminando o controle da tecnologia digital. Como resultado, eles têm despesas maiores e menos controle. 

A importância de se ajustar a mudanças que ocorrem dentro de um ramo de atividade tem aplicação extensa e vai além da foto digital. Algumas tecnologias têm a habilidade de mudar completamente o modo como vivemos ou conduzimos nosso negócio. Simplesmente tentar adaptar novas capacitações a práticas antigas significa perder seu propósito. Seria como comprar um celular e pendurá-lo num suporte na parede da cozinha, como o antigo aparelho de telefone fixo.

            Embora com séculos de vida, a Bíblia fala dessa necessidade de responder corretamente às mudanças. Jesus Cristo lembra aos Seus seguidores: “Ninguém põe vinho novo em vasilha de couro velha; se o fizer, o vinho rebentará a vasilha, e tanto o vinho como a vasilha se estragarão. Ao contrário, põe-se vinho novo em vasilha de couro nova” (Marcos 2.22). Embora Jesus estivesse falando de uma verdade espiritual, o princípio se aplica a estratégias do mundo empresarial e profissional.

            Em outra parte, a Bíblia ressalta as pessoas da tribo de Issacar “que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância”(1Crônicas 12.32)Ocorriam mudanças significativas naqueles dias e aqueles indivíduos sábios observavam e reconheciam como precisavam reagir.

            Com o compasso acelerado das mudanças do século XXI, não importa que tipo de trabalho ou empresa estamos envolvidos: necessitamos estar constantemente avaliando e reavaliando como fazer as coisas. Isso pode envolver tecnologia, que vai damídia social a atualizações na capacidade dos computadores, ou compreender a mudança de disposição mental de nossos clientes em relação aos produtos e serviços que fornecemos.

            Precisamos considerar se não estamos falhando ao tentar forçar velhos hábitos a um ambiente totalmente novo, ou se estamos verdadeiramente tirando proveito de novos recursos que surgem e estão disponíveis, alavancando e elevando a produtividade e o atendimento ao cliente.  

Questões Para Reflexão ou Discussão

1.    O autor, sendo fotógrafo, extrai seus exemplos dessa área. Você observou mudanças similares no seu campo de trabalho? Como sua empresa têm lidado com novas tecnologias?
2.    Qual é o melhor momento para fazermos mudanças significativas no nosso modelo e estratégia de negócios: quando os lucros caem ou antes disso?  
3.    Por que é tão difícil fazer mudanças na forma como uma empresa opera? Seria útil a sabedoria de conselheiros sábios, diretamente envolvidos com as operações diárias?
4.    No exemplo bíblico mencionado, Jesus falou da tolice de se colocar vinho novo em vasilhas velhas. Qual a dimensão espiritual desse ensino de Jesus?

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Decisão Perigosa - Por Rick Boxx

Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
              Em conversa com Drayton, empresário cristão bem-sucedido, refletimos sobre a importância de motivações corretas nos negócios. Drayton contou-me, então, de um encontro que tivera no dia anterior com um jovem.

            Quando Drayton perguntou-lhe quais os seus sonhos e aspirações, o jovem prontamente respondeu: “Quero ganhar o máximo de dinheiro, o mais rápido possível.”  Drayton replicou: “Já ouvi isso antes e, geralmente, não dá muito certo. Seria melhor descobrir o que seus clientes necessitam e manter foco nisso.”

            O comentário de Drayton me fez lembrar o aviso feito pelo apóstolo Paulo ao jovem seguidor Timóteo: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos” (1Timóteo 6.10).

            Esse texto não afirma que o dinheiro é mal em si mesmo, ou que seja errado querer ganhar dinheiro para prover as necessidades de alguém ou até mesmo adquirir coisas que se enquadram mais na categoria de desejos que de necessidades. Entretanto, o dinheiro pode se transformar em ídolo, consumindo nossas afeições. Ele se transforma em cilada quando se torna o alvo principal de nossa vida, e deixamos de considerar como fazer melhor uso de nossos talentos, dons, habilidades e experiência, para realizar o trabalho que apreciamos e, no processo, servir a outros. 

            Tanto Drayton quanto Paulo se deram conta que a busca pelo dinheiro pode ser perigosa, tornando-nos vulneráveis a vários tipos de tentações. Todos nós conhecemos líderes e profissionais destacados que sucumbiram à cobiça, ao suborno, ao engano, fizeram falsas promessas e apresentaram comportamento antiético. A busca pela riqueza pode ainda levar-nos a nos associar com pessoas questionáveis, que nos prometem “ajudar” a atingir os objetivos financeiros. 

            Como Drayton sugeriu ao jovem, seria melhor ir atrás de nossas paixões. Se você faz alguma coisa muito bem e encontra prazer nisso, grandes são as chances de obter recompensas financeiras. Mas mesmo que não seja assim, você ainda encontrará satisfação no trabalho bem feito. Vejamos o que diz a Bíblia: 

            Fidelidade dividida não funciona. Profissionais e homens de negócios podem dizer que sua busca por riquezas poderá beneficiar a obra de Deus. Entretanto, Jesus declarou: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mateus 6.24). 

            O lidar com o dinheiro reflete valores espirituaisSe alguém lhe confiasse uma pequena responsabilidade e você falhasse, como poderia esperar que lhe confiasse uma maior? O mesmo é verdadeiro em relação ao uso que fazemos do dinheiro. “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” (Lucas 16.10-11). 

Questões Para Reflexão ou Discussão  

1. Qual seria sua primeira reação a uma pessoa que lhe dissesse: “Eu quero ganhar o máximo de dinheiro o mais rápido possível”?
2. Para você, a busca por dinheiro é problemática? Você acha possível que uma pessoa possa fazer da busca por riquezas o foco principal de sua vida e ainda assim não ser seduzida e levada a comportamentos materialistas? 
3. Você concorda que o “amor ao dinheiro” sempre resulta no “desvio da fé e no tormento com muitos sofrimentos”?
4. Jesus disse: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mateus 19.24). Como você entende essa declaração?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 112.1-3; Provérbios 8.12-21; 10.2; 13.11; 15.16; 22.7; 30.8-9;  Lucas 16.9.
FONTEMANÁ DA SEGUNDA
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