quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

“OS EFEITOS DOS PODERES E DAS FORTALEZAS SOBRE AS PESSOAS (Alienação, aprisionamento e cauterização da mente)”            ESPIRITUALIDADE

A Bíblia nos apresenta uma série de palavras que tem como denominador comum seu espaço na área correspondente à da alma. Trata-se do que denomino de “A lista das Estruturas”. A passagem por excelência que utilizaremos como fundamentação bíblica se encontra em II Cor. 10:3-5: ... “Pois embora andando na carne, não militamos segundo a carne; as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; derrubamos raciocínios e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo”...
Do trecho acima e pela evolução natural desses conceitos podemos fazer uma lista mais detalhada a seguir:
·        Fortalezas (Força moral, energia, firmeza constância);
·        Raciocínios (argumentos);
·        Imaginações (Crença fantástica, crendice, superstição; invenção ou criação construtiva);
·        Altivez (Arrogância, empáfia, fatuidade, orgulho, soberba, sobranceria...);
·        Pensamentos(Processo mental que se concentra nas idéias; poder de formular conceitos; o produto intelectual de um determinado indivíduo, grupo, país ou época; atividade psíquica que abarca os fenômenos cognitivos[1], distinguindo-se do sistema e da vontade);
·        Idéias (Conjunto de pensamentos ou concepções de um indivíduo ou de um grupo social em qualquer domínio; teoria, doutrina, filosofia; ponto de vista, opinião);
·        Ideologias (Conjunto de idéias próprias de um grupo, de uma época e que traduz uma situação histórica);
·        Conceitos (Apreciação, julgamento, avaliação, opinião);
·        Estruturas (Tipo de sistema ou forma social, econômica, política ou religiosa variável segundo as condições de tempo e de lugar);
·        Idiossincrasias (A cultura de um povo ou indivíduo; maneira de ver, sentir, reagir de cada pessoa; Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de uma maneira muito pessoal à ação dos agentes externos).
Como podemos ver, cada uma das palavras anteriores traz uma definição dos elementos que constituem a forma de pensamento e expressão do ser humano. Trata-se das estruturas básicas com as quais o homem expressa o que sente, crê e deseja. Esta estrutura completamente desenvolvida será uma “fortaleza[2]”, tornando-se “A verdade” de um indivíduo, grupo, instituição ou nação. Um pensamento é o elemento básico onde se fundamenta o estilo de vida das nações, instituições, famílias, e,ou indivíduo/s em seus respectivos contextos. A bíblia nos mostra que cada um de nós deve levar cada pensamento cativo à obediência de Cristo (II Coríntios: 10:5).
È necessário que cada um de nós julgue cada pensamento que vem da nossa mente e que o coloquemos à luz da Palavra de Deus. Somente a palavra vai nos indicar se esse pensamento é edificante e se irá nos levar para a liberdade gloriosa em Cristo (Conf. Heb. 4:12 que nos diz: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”).
O homem é constituído por aquilo que pensa (Provérbios: 23:7); sendo assim, a qualidade dos pensamentos que permitimos entrar no nosso sistema produzirá um efeito (positivo ou negativo) em nossas vidas; podemos dizer que eles afetarão tudo o que fizermos. Em virtude dessa afirmação anterior, Deus ordena que examinemos cada pensamento e o compararemos com a Sua palavra, para não pensar além do que está escrito e centrar-los unicamente no que Ele tem aprovado.
“E a paz de Deus que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Fp 4:7-8).Cada um de nós deveria ser muito cuidadoso com os pensamentos que entram no nosso sistema. Temos de levar todo pensamento cativo à obediência de CristoSe não o fizermos corremos o risco de permitir que alguns desses pensamentos não cativos “se convertam” numa altivez contra o conhecimento de Deus, isto é num pensamento contrário à palavra de Deus – Agora, se uma altivez contra o conhecimento de Deus ultrapassar as barreiras da nossa mente (alma), podemos estar prestes a criar uma fortaleza, que possivelmente nos escravizará. Esse caso requer libertação!
Lembremos que uma fortaleza tem a conotação de uma prisão projetada para não permitir a saída daqueles que estão dentro dela, ou pode se referir também a um castelo projetado para aqueles que estão fora e não possam entrar. Uma série de idéias ou fortalezas constitui uma ideologia, que pode em dado momento, escravizar muita gente, como o comunismo e o nazismo.
Os poderes (demônios) influenciam a mente dos homens para criar fortalezas e maneiras de pensar contrárias à palavra de Deus, para afastar o homem do plano divino e, assim, leva-lo à escravidão. Eles atuam por intermédio das estruturas mentais, produzindo conseqüências físicas sobre as pessoas e territórios.

É muito importante saber que o nome de Jesus é mais que suficiente para amarar vencer e destruir tanto um argumento e uma altivez, quanto uma fortaleza reciprocamente. aleluia !!!

O homem encontra-se num meio hostil (I Jo. 5:19; Jo. 17:15). Seu enfrentamento com o mundo, com o diabo e com a carne é contínuo (Efésios 2:1-3). A sua própria concupiscência [3] atrai e seduz; ele peca, e o pecado sendo consumado gera a morte (Tiago 1:14-15). Da mesma maneira que a vida é luz (João 1:4), a morte é treva. O fato mais impressionante na coberta de trevas é que as pessoas que estão debaixo dela praticamente estão inconscientes da existência dos problemas. Até mesmo os crentes não parecem discernir as causas da cegueira enquanto estão lá, nesse caso é preciso fazer uma dieta mental até tornarem-se verdadeiramente livres.

__________BIBLIOGRAFIA_____________________________________

SHEDD, RUSSEL P. A Bíblia Vida Nova. Sociedade Religiosa. Ed. Vida Nova, 12ª Edição – 1989.

SHEDD, RUSSEL P. O Novo Comentário da Bíblia. Sociedade Religiosa. Ed. Vida Nova, Volumes I e II, 7ª Edição – 1985.

LOPES. REV. AUGUSTUS NICODEMUS. Espiritualidade –Verbos Transformadores. Igreja Presbiteriana em Planaltina - DF.

TAVARES, WANDEIR PEREIRA Ajustamento Conjugal. Igreja Metodista em Campestre 2ª Edição – 1998.




[1] COGNITIVO:Relativo a cognição ou ao pensamento (Cognição: Conhecimento, percepção;  Aquisição de um conhecimento
[2] FORTALEZAS:Uma série de pensamentos ou altivez se converte em uma idéia. Uma série de idéias dá lugar ao conceito. Uma série de conceitos passa a ser argumento. Vários argumentos juntos criam o que denominamos de fortaleza.
[3] CONCUPISCÊNCIA:Desejo intenso de bens ou  gozos materiais (a mais eficaz arma forjada pelo diabo para satisfazer a esses desejos é a mentira)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

EXCLUSÕES DE MEMBROS: CUIDADOS LEGAIS (para pastores e líderes religiosos)


Tenho alertado alguns colegas pastores(as) quanto à necessidade de uma revisão criteriosa nos estatutos e regimentos internos de suas igrejas, em especial ao quesito EXCLUSÃO DE MEMBRO(S). Assim repasso essa postagem que traz uma orientação sobre o proposto. Fique atento e sobreviva. Voe alto!

É vital destacar que foi o Senhor Jesus que, no cristianismo, criou a associação de fé, ao asseverar, como registrado no evangelho de Mateus 18:20, e, para efeito da legislação brasileira, a reunião de mais de duas pessoas tem conseqüências jurídicas, à luz de suas finalidades, que podem ser, principalmente três: como sociedade, ou seja, com fito lucrativo; na forma de associação, sem finalidade lucrativa, ambas disciplinadas no Código Civil, ou ainda, para praticas de atos ilícitos, sendo então uma quadrilha, como contido no Código Penal.
Assim, a Igreja em que pese constar no Código Civil na condição de Organização Religiosa, mantém sua natureza associativa, eis que reúne pessoas com finalidade de propagação de sua fé, com objetivo não econômico.

É desta forma que os juristas têm entendido a mudança efetuada no Código Civil em dez/2003, e tendo sido consubstanciada na III Jornada de Direito Civil promovida em 2004 pelo Conselho da Justiça Federal, através dos Enunciados 142 e 143, que, de forma orientativa, sustentam: “Os partidos políticos, sindicatos e associações religiosas possuem natureza associativa aplicando-se-lhes o Código Civil”, e “A liberdade de funcionamento das organizações religiosas não afasta o controle de legalidade e legitimidade constitucional de seu registro, nem a possibilidade de reexame pelo Judiciário da compatibilidade de seus atos com a lei e com seus estatutos.”

Registre-se que os procedimentos para a exclusão do membro da Igreja estão contidos na Bíblia Sagrada, como relatado por Mateus 18:15-17, que disciplina a metodologia que necessita ser seguida pela Organização Religiosa, estabelecendo a necessidade de cumprir-se as quatro fases para efetivar a exclusão do fiel.

A Constituição Federal de 1988 consagrou princípios constitucionais, que concretizam a garantia da dignidade da pessoa humana, que são da presunção de inocência, a ampla defesa, o devido processo legal, o contraditório, e, inclusive, o recurso de decisões à instância superior, assegurando que os associados eclesiásticos têm os seguintes direitos:
  • Direito a ter ciência do que esta sendo acusado;
  • Direito de que seus acusadores provem as alegações;
  • Direito à instauração de um procedimento, onde haja prazos para manifestações das partes;
  • Direito a apresentar provas de sua inocência, contrapondo alegações acusatórias,
  • Direito de recorrer de uma decisão a uma instância superior.
Na última alteração ocorrida no Código Civil, promovida pela Lei 11.127 de 28 de junho de 2005, ficou regulamentado que a exclusão do membro só poder ser procedida por justa causa, sendo obrigatório constar do Estatuto Associativo o direito de defesa, o que implica inserir a metodologia utilizada pela Organização Religiosa para aplicação da pena capital aos seus associados eclesiásticos.

O Código Civil em sua redação original continha a possibilidade das Organizações Associativas instituírem um órgão interno, com poderes de deliberação com relação à aplicação de penalidades para os associados, garantindo-se a estes o acesso à assembléia geral, em grau de recurso, o que, em que pese suas recentes alterações, permanece altamente salutar, especialmente com relação às Igrejas, Organizações Religiosas.

Nas conferências realizadas por todo o Brasil, temos recomendado às entidades e instituições a adoção do Conselho de Ética - órgão interno, que pode ter poderes estatutários para, inclusive, excluir o associado eclesiástico, garantindo-se a ele o direito de recurso à assembléia geral da Igreja, evitando-se assim a exposição vexatória, que tem causado ações de indenização por dano moral.
Este Conselho de Ética tem três principais atuações: instaurar um procedimento de averiguação, primeiro, recebendo a insinuação comprovada, à luz de Deuteronômio 19:15; segundo, ouvindo o insinuado, concedendo-lhe direito à ampla defesa; e, terceiro, emitindo seu parecer conclusivo com relação à insinuação, no qual poderá conter a inocência ou falta de comprovação da acusação, e ainda, penalidades proporcionais à falta cometida, tais como, advertência, suspensão de cargos, ou a pena capital associativa, que é a exclusão da membresia.

Enfatizamos que as Igrejas permanecem com o direito de proceder à exclusão de um membro que não esteja atendendo os princípios defendidos pela Organização Religiosa, desde que observados os procedimentos bíblicos e jurídicos para a exclusão, para que esta, além de atender os ditames cristãos, também tenha legalidade, sendo reconhecida pelo judiciário pátrio, com base em Romanos 13:3,4.

As Igrejas, de qualquer confissão de fé, estão imunes de qualquer intervenção do poder judiciário nas questões eclesiásticas, em função do Brasil ser laico, ou seja, não existir religião oficial no país. Entretanto, nas questões civis, estão submissas ao ordenamento jurídico, à luz do estado democrático de direito, graças a Deus, vigente no País.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mailartigos@institutojetro.com



Site: www.institutojetro.com / Título do artigo: Exclusões de membros: cuidados legais / Autor: Gilberto Garcia
PALAVRA MINISTRADA ONTEM (19/01/2013) NO CULTO DE CELEBRAÇÃO NA IGREJA METODISTA EM SINOP-MT


PROPOSIÇÃO: Quando alguém "fez o que Deus espera, ele ou ela está apenas fazendo o seu dever. Mesmo o melhor dos servos de Deus ainda é indigno, pois fez apenas o seu dever e nada mais."

TEXTO PRINCIPAL / NARRATIVA BÍBLICA (Lucas 17:7-10): E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te, e assenta-te à mesa? E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu? Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.


TEXTOS COMPLEMENTARES: Lc 17:10; Ef 1: 3-8; Fp 4:4-9; I Tes 5: 14-23; I Tm 6:7-16.

PRÉDICA: ...Lamentavelmente 90% dos crentes/evangélicos não possuem uma identidade plena de filho de Deus! Muitas vezes esta identidade é apenas intelectual/racional, mas não real...

Seja Servo(a) na comunidade “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus…” Filipenses 2:3-5...

No relacionamento de intimidade com o Pai, escolha a ATITUDE de filho(a), abandonando o legado cultural e filosófico religioso da orfandade e do martírio...

Você pode tudo diante de Deus, pois você possui a CARGA GENÉTICA DO PAI. Dê um basta no espirito de orfandade, chega de ser apenas servo(a), receba e administre com ousadia a unção de Filho de Deus, uma das armas de nossa milícia é a AUTORIDADE ESPIRITUAL delegada pelo Senhor Jesus à toda sua igreja. FRUTIFIQUE, reproduza, multiplique a vida de Deus em meio aos seus ambientes de relacionamentos...

Relacione-se com o Pai sem a mentalidade antropológica do servo, que apenas de longe o obedece, dada a ausência de confiança no legado de Cristo Jesus, a ADOÇÃO DE FILHOS(AS). Um(a) filho(a) tem intimidade e convivência diária com o Pai...


Exercite a mentalidade familiar, usufrua das promessas que o Pai te faz todos os dias, basta você abrir as mãos para receber; O grande pecado do filho é afastar-se do Pai deixando de SURPREENDÊ-LO EM HONRA...


ADVERTÊNCIA: Cuidado! Não estamos propondo aqui a ideia do ANTROPOCENTRISMO (Deus tem que me dar isso ou aquilo, afinal sou FILHO(A) de Deus!)...

Amados(as) espero que através dessa palavra possa o nosso Pai Celeste vos dar a revelação que amadurece e revitaliza seus filhos e suas filhas. Amém.

Abraço de teu pastor, amigo e, não mais que servo, Wandeir P Tavares 20/01/2013. Igreja Metodista Em Sinop