segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Relacionamentos e Sucesso nos Negócios - Por Jim Mathis

Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
Resultado; Gestão de pessoas; Formação e
Treinamento de Equipes.
          Seja paciente comigo enquanto lhe dou uma rápida lição sobre a história fotográfica para enfatizar a importância dos relacionamentos nos negócios. Estava a trabalho num clube mal iluminado em Austin, Texas, tirando fotos de um músico. A iluminação era deficiente. Por isso aumentei o ISO (sensibilidade à luz) da minha câmera para 12.800. Este é um número espantoso em fotografia, possível somente em anos recentes. Era impossível nos filmes de ISO 400, considerado o limite máximo praticável.

          Quando estava na faculdade nos anos 60, um laboratório fotográfico anunciou que poderia estender a velocidade do High Speed Extrachrome (filme slide) dos usuais 160 para 1600, mesmo com o fabricante Kodak oficialmente dizendo que isso era impossível. O “processo de estender” a velocidade de um filme era como sobrecarregá-lo, forçando-o a fazer algo que estava além do que o fabricante pretendia. O nome do laboratório era “Elgin Smith’s Studio 35”, em Prairie Village, Kansas.

          Ao me mudar para Kansas City em 1971, estava determinado a conhecer e me apresentar a Elgin Smith. Em breve nos tornávamos bons amigos. Quando abri meu próprio laboratório  em 1973, Elgin tornou-se meu mentor e muito me ensinou ao longo de anos.

          Depois de iniciar meu próprio negócio me dei conta que ser aluno de Elgin era uma grande vantagem para minha empresa. Tenho dúvidas se minha esposa e eu teríamos sido tão bem-sucedidos se não tivéssemos contado com seu incentivo e recomendações.

          Desde então aprendi que relacionamentos são a chave para o sucesso nos negócios, não importa qual seja a área ou empreendimento. Isto inclui relacionamentos com pessoas mais velhas do mesmo ramo (como aconteceu com Elgin e comigo), relacionamentos com colegas e, o mais importante, relacionamentos com clientes atuais e potenciais. Por isso, até hoje, gasto quantidade significativa do meu tempo com meus amigos. Ouvimos falar muito sobre o valor do “networking”, mas para mim isso parece muito interesseiro. Não se compara a simplesmente fazer amizade com as pessoas, apreciando sua empresa e se beneficiando mutuamente.

          Alguém pode perguntar: “E se o cliente potencial não fizer negócio com você? Seu tempo terá sido perdido?” Não! Vale a pena conhecer a maioria das pessoas, mesmo que nunca se tornem clientes ou nos recomendem a alguém. Podemos aprender algo e crescer com todos. E este não é um conceito novo. A Bíblia fala muito sobre isso:

Relacionamentos enriquecem mutuamente. Na maioria dos casos, aprendemos uns com os outros – temos diferentes forças, interesses e perspectivas e podemos nos beneficiar disso. Não subestime o valor de seus relacionamentos. “As pessoas aprendem umas com as outras, assim como o ferro afia o próprio ferro” (Provérbios 27.17).

Relacionamentos aumentam nossa força. Você já deve ter ouvido dizer que dois bois puxam muitas vezes mais juntos do que um só separadamente. Da mesma maneira nos relacionamentos podemos ser mais efetivos e bem-sucedidos em atingir nossas metas. “É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem quem o ajude a se levantar... Dois homens podem resistir a um ataque que derrotaria a um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de arrebentar” (Eclesiastes 4.9-12).

Questões Para Reflexão ou Discussão: 
1.    Onde está a maior parte de seus relacionamentos: no trabalho, na comunidade, na igreja ou outro ambiente? Como você caracteriza esses relacionamentos?
2.    Você já teve um relacionamento especial que surgiu de forma inesperada, como o do autor e Elgin, que se tornaram amigos e mentor e mentoreado?
3.    Qual sua atitude em relação aos clientes que já tem e os potenciais? Você pensa em como podem beneficiá-lo ou valoriza esses relacionamentos sem rótulos e condições?
4.    Como você reage à metáfora bíblica sobre relacionamentos, comparando-os ao ferro que afia o ferro ou a corda que não pode se romper facilmente?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Neemias 2.17–3.32; Marcos 6.7-12;2Timóteo 2.2.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Liderando Processos de Mudanças________Robert Tamasy

                    
Wandeir P Tavares (Pastor e Personal Coach)-Foco em:
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                    Algumas pessoas detestam qualquer espécie de mudança. O rompimento das condições do momento lhes é muito perturbador. Para mim, mudança é uma boa coisa, contato que aconteça nos meus termos. Mas resisto à mudança quando tenho pouca ou nenhuma influência em sua implementação. Como membro da geração pós segunda guerra mundial, o atual ritmo de mudança da nossa sociedade me surpreende. Os negócios sofreram o impacto social e tecnológico das mudanças, criando desafios consideráveis para os líderes que precisam assegurar que as necessárias sejam postas em prática de modo oportuno e eficiente.

                    No livro, Lições de Liderança de Jesus, Bob Briner e Ray Pritchard fizeram esta observação: “Liderança requer compreensão do que é novo dentro do contexto do velho... Um líder precisa saber o que está acontecendo. Precisa também ser capaz de explicar porque o novo é melhor. Líderes inovadores serão sempre desafiados por aqueles que defendem o antigo.”

                    Eu me lembro de quando, em meados dos anos 80, um bom amigo me deu meu primeiro computador de mesa. Dono de uma empresa de venda de computadores, Albert um dia perguntou: “Bob, você tem um computador?”  Quando lhe disse que não tinha, imediatamente pensei comigo mesmo: “Para que eu preciso de um computador? Minha máquina de escrever elétrica funciona perfeitamente bem.”  Meu amigo insistiu e me enviou um Macintosh usado. Aquela máquina pareceria pré-histórica comparada aos computadores atuais, mas naquele tempo revolucionou a maneira como eu trabalhava como escritor e editor. Foi uma mudança de vida.

A Bíblia é um livro sobre mudanças. Vejamos alguns princípios sobre como lidar com elas:

Saiba o que está acontecendo. Verdadeiro líder não se concentra somente no presente, mas antecipa o que pode acontecer no futuro e como reagir de acordo. Durante um período de grande incerteza, os antigos israelitas foram capazes de se voltar para os “filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel deveria fazer”  (1Crônicas 12.32). 

Estabeleça um exemplo a seguirUm supervisor meu dizia: “Nunca vou pedir a alguém fazer algo que eu mesmo não esteja disposto a fazer.” Ao aceitar mudanças, colaboradores darão resposta mais favorável se virem seu líder também passar pelo mesmo processo. “Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto com as minhas palavras quanto com as minhas ações” (Filipenses 4.8-9).

Busque discernimento. Pessoas afetadas por mudanças são as mais adequadas para determinar como melhor colocá-las em prática. Impor mudanças sem pedir sugestões e comentários pode ser desastroso, ou pelo menos, impedirá o processo. “O país que não tem um bom governo cairá; com muitos conselheiros, há segurança” (Provérbios 11.14).

Questões Para Reflexão ou Discussão:
 1.    Você tem experimentado mudanças em sua vida? Qual a mais significativa que você experimentou ultimamente? Como as pessoas ao seu entorno reagiram?
2.    Por que mudanças são às vezes vistas como ameaças? Você já se sentiu dessa maneira?  E como você reagiu?
3.    Como você tem visto líderes assumirem a tarefa de pôr em prática mudanças necessárias? Sua liderança foi útil ou um impedimento no avanço do processo de mudança? 
4.    Em sua opinião, qual o passo mais importante que um líder deve dar para facilitar mudanças necessárias?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 12.15; 15.22; 19.20; 28.2; Mateus 9.16-17; 2Coríntios 5.17; Apocalipse 21.5.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

_UM BOM LUGAR PARA CONGREGAR_


Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
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Pediram a Caio Fábio uma referencia de um bom lugar pra congregar, a resposta foi: "O planeta terra"
                    
                   Na verdade sempre pensei assim como ele, "o lugar de congregamos é definitivamente o PLANETA TERRA, exatamente onde você se encontra nesse momento".

                    Reunido com a "congregação de fiéis nos templos", sempre senti aquele 'gostinho de pedra na boca', ao imaginar que os não alcançados estavam do lado de fora das nossas fortalezas, distantes de nossos palanques/púlpitos.

                    Sempre desafiei meus paroquianos/congregandos a reproduzir, multiplicar, assumir um estilo de vida de santidade dalém dos templos e locais escolhidos para a prática de atividades cúlticas.

                    Em segunda instância, decididamente entendo ser o NOSSO LAR, (Reverendo Vicente Aparecido Borges sempre destacou a importância do "culto doméstico". O momento da família assentar e arrazoar a respeito da espiritualidade aplicada no dia a dia).

                    Logo apos o lar, em escala de valor, prioridade e urgência, um excelente lugar pra se congregar é no teu ambiente de TRABALHO; também NOS TEUS LOCAIS DE APRENDIZADO; em suma, TODO LUGAR onde se pode acessar, sem ser reprimido, tolhido e discriminado.

                    Ah sim, os templos tem a sua importância, tão somente não devemos nos esquecer da sua especialidade e objetividade, como especialidade um excelente local para os encontros de edificação mútua, pratica da comunhão, como objetividade, o lugar preparado para os encontros da comunidade se alinhar entre a vontade e a necessidade do Pai Celeste."_____Pr. Wandeir P. Tavares.

Esperando por Inspiração______D. Barry Weir



Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
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                    Chuck Close disse certa vez: “Inspiração é para amadores  o restante de nós simplesmente se apresenta e trabalha.” Seguindo a mesma linha Tchaikovsky fez a seguinte observação: “Um artista digno não pode cruzar as mãos pretextando que não está com disposição.”  O poeta E. B. White expressou a mesma ideia da seguinte forma: “Um escritor que espera por condições ideais para trabalhar vai morrer sem ter escrito uma única palavra.”

                    O consenso entre os diversos personagens criativos é que no longo prazo, transpiração é mais importante do que inspiração. O escritor de cinema Neil Gaiman apresentou uma perspectiva útil acerca de escrever, no Nerdist Podcast (N.T.: Nerdist Poadcast é um programa semanal de entrevistas na TV americana). Falando sobre a necessidade que um romancista tem de ser coerente, ele disse: “Você tem que fazer o melhor uso de suas palavras todos os dias e essas palavras não estão à sua espera. Você tem que escrever quer se sinta ‘inspirado’ ou não. E o mais estranho é que daqui a seis meses, olhando retrospectivamente, você não será capaz de se lembrar que cenas você escreveu estando inspirado e que cenas escreveu simplesmente porque elas precisavam ser escritas.”

                    O que isso tem a ver com o mercado de trabalho? Na verdade, muita coisa. No trabalho, precisamos resistir à tentação de esperar por inspiração para fazer uma ligação de vendas, desenvolver uma estratégia eficiente para expandir os negócios ou completar o projeto adiado por tempo demais. Não esperamos que chegue o momento em que nos sentiremos bem para fazer algo certo: simplesmente precisamos fazer o certo hoje e todos os dias, quer nos sintamos inspirados ou não.

                    Há alguma coisa que você vem adiando desnecessariamente enquanto espera por inspiração? Tente transpiração e não espere por inspiração. Ponha de lado sua pouca vontade de fazer a tarefa que está à mão. Nas palavras de um conhecido slogan de marketing, “Simplesmente faça”. Em seis meses, ou pelo restante da eternidade, não terá a menor importância o quão inspirado você se sentia naquele momento. Somente importará o fato de você ter feito o que precisava ser feito. Vejamos algumas perspectivas úteis extraídas da Bíblia:

Inércia pode resultar da desobediência. Na física, inércia é definida como “falta de movimento ou atividade especialmente quando são desejados ou necessários”. Podemos dourar a pílula pela nossa falta de ação chamando-a de procrastinação, mas a Bíblia emprega outro termo: “Portanto, comete pecado a pessoa que sabe fazer o bem e não faz” (Tiago 4.17). Esperar por inspiração e não agir quando necessário é pecado. 

Quando tiver algo que precisa ser feito, faça-o. Quando se apresentar oportunidade para fazer alguma coisa, esteja disposto a fazê-la. Pode não surgir outra chance. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9.10). 

Entre em ação com a motivação corretaImporta não somente o que devemos fazer, mas também porque o fazemos e para quem. “O que vocês fizerem façam de todo o coração, como se estivessem servindo o Senhor e não as pessoas” (Colossenses 3.23). 

Questões Para Reflexão ou Discussão:
1.    Você fica esperando por inspiração quando adia suas ações no trabalho ou na vida pessoal?
2.    Em sua opinião, esperar até que venha inspiração é certo ou não?
3.    Como pode uma pessoa discernir quando deve esperar ou não por inspiração?
4.    Que acha declaração bíblica que saber fazer o bem e deixar de fazê-lo é igual a pecar?

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Desafios para uma espiritualidade Cristocêntrica nos dias atuais

Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
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CO-AUTOR: Rev. Oseias de Lima Vieira-http://lattes.cnpq.br/3177367741188520
                                                                                  
      Quando falamos em espiritualidade prontamente pensamos em uma dimensão, um ambiente fora de nossa realidade, algo abstrato em oposição à matéria, como se espiritualidade não fosse compartilhada com o corpo, algo que pertence somente ao céu e não envolve com as coisas da terra. Mas a verdadeira espiritualidade se envolve com as questões culturais políticas e nos desperta a crítica contra a injustiça, à desmoralização social e nos envolve com as questões do meio ambiente e muito mais porque uma espiritualidade Cristocentrica não é apenas denominar-se cristão ou ser um frequentador assíduo de alguma denominação, mas viver uma espiritualidade Cristocentrica é seguirmos a Cristo com o alvo de se tornar a sua imagem e semelhança sendo promotores do bem estar de todos, mesmo aqueles que não sejam cristãos.
O pastor Ricardo Barbosa de Souza em seu livro “O desafio bíblico da espiritualidade cristã” explica que espiritualidade tornou-se, na cultura moderna, um termo abstrato, vago e presente em quase todos os segmentos da vida, da religião à economia, da ecologia ao mundo dos negócios, expressões que se encontram intimamente conectadas: subjetividade e pós-modernidade. Para compreender o conceito de espiritualidade e os desafios para uma espiritualidade Cristocêntrica nos dias atuais faz necessário ter uma concepção da evolução teológica em torno da espiritualidade  desde a vida de Jesus até hoje.
Durante os primeiros anos da Igreja, o Espírito Santo intensificou várias vezes na vida da Igreja.
 A espiritualidade clássica conglomera os esforços pessoais dos Santos e Doutores da igreja nos movimentos da patrística, da monástica e da mística medieval, isto é, a ação do Espírito Santo anterior à Reforma.
 Portanto podemos destacar o período entre o concílio de Nicéia em 325 d.C.  e o de Constantinopla em  381 d.C. sucedidas as grandes perseguições, a espiritualidade concentra-se no convite à conversão e à fé através  da vida evangélica.  A experiência do renascimento no Espírito de Verdade e de Amor, leva os escritos do apóstolo Paulo e do apóstolo João a intuir não só a pessoa do Espírito Santo na Trindade, mas também a espiritualidade da existência cristã seja do indivíduo, da comunidade e da Igreja.  Através da história da Igreja apareceram várias escolas de espiritualidade. No essencial concordam, pois sugerem a continuidade a Cristo.  Todavia se apontam nos meios peculiares e modos de santificação.  Agostinho de Hipona (354- 430) conhecido universalmente como Santo Agostinho foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo, com sua teologia da graça, sua regra de espiritualidade para os religiosos, seu caminho para Deus, desempenhou influência na teologia Cristã  na Idade Média até nossos dias.
 Francisco de Assis, (? - 1226) também conhecido como São Francisco de Assis, em seu movimento caloroso de pobreza, sofreu as restrições impostas pela hierarquia religiosa de sua época.  Muitas ações verdadeiras da espiritualidade cristã, quem sabe, foram suprimidas e outras se instituíram por toda a parte.
Nos séculos XV e XVI, uma espiritualidade medieval sofre mudanças importantes, que Humanismo que tem como pensamento nascente a defesa da liberação da criatividade e da vontade do ser humano, em oposição ao pensamento escolástico, segundo o qual todas as questões terrenas deviam subordinar-se à religião, tendo assim o predomínio do humano sobre o metafísico tendo assim como seu porta voz Erasmo de Roterdã (1469-1536). Por outro existe uma força interna vinda do anseio de reforma, com Pe. Rev. Martinho Lutero (1483- 1546).
Na espiritualidade Cristocentrica Lutero percebeu a miséria humana declarando que nós somos mendigos, e que essa é a verdade, uma intrigante e difícil redescoberta à firme conclusão de que ninguém é capaz de justificar-se por suas obras e que é preciso recorrer à graça divina, que pode ser obtida por meio da fé em Jesus Cristo. A partir dessas duas redescobertas ele chegou logo à graça, que é o amor de Deus ativo em benefício da salvação do homem pontuando aqui a espiritualidade que se concentra em Cristo e somente em Cristo, “Solus Christus”, expressão latina refere-se ao termo: "salvação somente por Cristo" é um dos cinco solas propostos pelos reformistas para resumir as crenças básicas do Cristianismo.
Assim como Lutero os puritanos valorizavam grandemente o estudo e a vida intelectual, ao mesmo tempo em que davam ênfase a uma espiritualidade rica e transbordante, cristianismo prático, davam ênfase à experiência religiosa, à conversão e ao contínuo autoexame espiritual, mas também a uma piedade prática que se manifestava em todas as áreas da existência; preocupação ética: ênfase na santidade, tanto pessoal quanto comunitária.  
No século XVIII o pastor anglicano,Rev.John Wesley (1703- 1791) por influência do Pietismo descobre que a essência de uma espiritualidade e a salvação trazida por Cristo era algo que não deveria apenas ser racionalmente compreendido, mas que precisava, acima de tudo, de um testemunho interno dado pelo Espírito Santo para juntar conhecimento, piedade, educação, santidade, verdade e amor que foram afastados, e que a promoção do ser humano se contextualiza em uma espiritualidade saudável se abstendo do mal e ser fator de renovação ético e espiritual na sociedade, participando e eliminando a dor, combatendo a corrupção dos valores morais, sentindo-se, também, responsável por promover o bem estar a todos.
Nos dias atuais os desafios são de que a igreja restabeleça o seu compromisso de deixar Cristo no centro e no governo da igreja para que o povo possa compreender que espiritualidade só é possível quando a missão da igreja seja integral para o Reino de Deus e não para o seu próprio reino e nem mesmo para o reinos das doutrinas, constituições, cânones regimentos.  Com a missão integral e uma espiritualidade Cristocêntrica os desafios atuais são também de continuar a história cumprindo o dever da grande comissão, indo, fazendo discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; educando a guardar todas as coisas que o Senhor determinou na esperança de sua volta para a consumação dos seus decretos.  Este desafio de fazer discípulo é ensinar que a espiritualidade se encontra em todas as esferas da vida humana, seja no meio religioso, político, educacional, hospitalar na vida social interagindo e vivenciando uma espiritualidade saudável para o bem estar do próximo.
      Referências.
BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo, ASTE. 19--
COLLINS, Kenneth J. A Teologia de João Wesley. Rio de Janeiro, CPAD, 2010.
ESPEJA, J. Espiritualidade cristã. Petrópolis: Vozes, 1995.
GREEN, Michael. A Evangelização na Igreja Primitiva. São Paulo: Vida Nova, 1984.
SOUZA, Ricardo Barbosa. O que é espiritualidade? In: BOMILCAR, Nelson (org). O melhor da espiritualidade brasileira. São Paulo: Mundo Cristão, 2000.
VEITH, JR., G. E. Deus em ação. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Medo do Fracasso______ Rick Boxx

Wandeir P Tavares (Pastor e Coach)-Foco em:
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                    Em  2.000, o apresentador e comediante Conan O’Brien discursou para os bacharéis da Harvard University, onde cursou, e que é uma das instituições de destaque que compõem a Ivy League (N.T.: Liga da Hera é o grupo das oito maiores universidades do norte dos Estados Unidos). Embora as cerimônias de formatura enfoquem a busca pelo sucesso, Conan optou por lançar o foco sobre o fracasso.

                    Falou aos jovens sobre o mundo real do trabalho: “Sendo diplomados por Harvard, sua maior responsabilidade é a necessidade de serem bem-sucedidos.”  Observação interessante: a necessidade de ser bem-sucedido vista como responsabilidade e não como habilidade. O’Brien explicou: Sucesso é como um lustroso smoking brancoVocê se sente o máximo quando o veste, mas depois fica desesperado e aflito, temendo que ele se suje ou fique manchado de algum modo.” Encerrou com este desafio: “Falhem, cometam erros e gafes ocasionalmente. E lembrem-se que a história ainda não acabou.”

                    Fracasso faz parte da vida. Ao invés de temê-lo e tentar evitá-lo, deveríamos aprender com ele e aceitar que ele pode ser um dos nossos melhores mestres. Se você é pai, entende isto perfeitamente. Quando a criança está aprendendo a andar, inicialmente dá um passo muito instável. Depois, tenta um novo passo e geralmente cai. Antes que domine a habilidade de caminhar, cai muitas vezes. E como pais também falhamos, apesar de nossas melhores intenções. Porém, se aprendermos com nossos erros, nossas falhas terão valido a pena.

                    O fracasso é excelente instrutor para cada área da vida, desde aprender a dirigir um carro, fazer apresentações de vendas ou nos prepararmos para falar  em público. A questão é não focar na possibilidade de falhar, e sim fazer uma tentativa inicial e, se não funcionar, começar de novo.

                    Se forem sinceros, todos os líderes e administradores terão que admitir que cometeram erros  e falharam  ao aprenderem a realizar bem seu trabalho. E líderes sábios permitem que seus subordinados tenham liberdade para falhar, reconhecendo que alguns dos maiores sucessos da raça humana foram alcançados através do fracasso. Como nos lembra o antigo ditado, “Se você não for bem-sucedido na primeira tentativa, tente de novo... e de novo”.

                    A Bíblia deixa isso bem claro: “Todos nós sempre cometemos erros. Quem não comete nenhum erro no que diz é uma pessoa madura...” (Tiago 3.2). No mesmo livro, encontramos a surpreendente ordem: “Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo o tipo de aflições” (Tiago 1.2). Enfrentar aflições, dificuldades e adversidades com alegria? Os versículos seguintes explicam porquê: “Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada!” (Tiago 1.3-4).

                    Quando fracassarmos, devemos perseverar e não desistir. Isso fará com que o sucesso, quando o alcançarmos, seja muito mais recompensador.

Questões Para Reflexão ou Discussão  

1.    Que acha da afirmação que nossa “maior responsabilidade é a necessidade de serem bem-sucedidos”?  Você sente necessidade de ser bem-sucedido?
2.    Concorda que “o fracasso pode ser um excelente instrutor”. Acha que isso se aplica a todas as áreas da vida?
3.    Por que nós geralmente não aprendemos com o fracasso?
4.    Que relação você acha que existe entre fracasso e perseverança?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 12.1; 13.8; 15.10; Lucas 14.28-29; Romanos 5.3-5; Filipenses 3.12-14.